MMN/PCS
Um grande incêndio em vegetação tem preocupado proprietários rurais de São Gabriel do Oeste, cidade a 117 km de Coxim, desde a manhã de sábado (31). Com os ventos intensos, as chamas têm se propagado rapidamente, dificultando o trabalho do Corpo de Bombeiros e de moradores que, por conta, tentam controlar o fogo.
Ao Jornal Midiamax, moradores afirmam que a área afetada é uma reserva e que, embora haja uma equipe de militares no local tentando combater as chamas, o efetivo não é suficiente para conter o incêndio. Por isso, os proprietários rurais tentam ajudar os militares, mas o fogo intenso não permite que os maquinários cheguem até a área afetada.
“Alguns proprietários já acionaram aviões particulares para apagar, porém, os custos são extremamente altos”, lamenta. “Agora veio o avião particular de novo e passou duas vezes, jogou água de novo, mas só isso não dá e cada vez que um avião desse levanta, é dinheiro gasto, né?”.
Por fim, a moradora conta que o ventou voltou a mudar de direção, propiciando outro foco, em uma nova área de vegetação. “A gente não sabe o que fazer, porque são três, quatro focos e a gente não sabe onde ficar, não sabe como ajudar. É mato, não tem como entrar com máquina, fica bem difícil assim o controle”, afirma.
À reportagem, o Corpo de Bombeiros informou que a equipe foi acionada no sábado (31) e foi deslocada por volta das 11h da manhã para a região. Lá, a guarnição controlou o avanço das chamas na MS-430 e fez a proteção da área.
Neste domingo (1), quando os incêndios retornaram a 2 km de distância do foco anterior, a equipe do Corpo de Bombeiros cercou a área com ajuda de maquinários e confinou o fogo em local de serra.
Em nota, o CBMMS afirmou que a área está sendo monitorada por drone, para ser avaliada a melhor forma de adentrar o local, pois se trata de terreno muito acidentado, o que pode colocar em risco a integridade dos militares.
Questionados sobre o uso de aeronave na região, o CBMMS informou que “neste caso em particular, o empenho de aeronave é ineficiente devido às condições da vegetação do local. Se trata de uma queima rasteira, e a copa das árvores não permite que a água alijada transpasse e chegue até o fogo”.