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De acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Mato Grosso do Sul registrou menor número de focos de incêndio nos três biomas presentes em território brasileiro, desde 2018. Foram 1.171 ocorrências entre 1º de janeiro e esta quinta-feira (25).
Até agora, as ocorrências se dividem entre Pantanal (44,85%) e Cerrado (44,61%), além da Mata Atlântica (10,54%).
No ano passado, foram 4.498 focos e em 2020, período recorde de queimadas no Pantanal, foram 6.092. No ano anterior, foram 4.499 focos. Em 2018, o Inpe registrou 1.128 focos de incêndio, sendo maior parte no Cerrado (625).
A reportagem considerou a parcial de cada ano - ou seja, o mesmo período, entre o início do ano e 25 de agosto. Os municípios mais recorrentes são Corumbá (544), Porto Murtinho (227) e Aquidauana (112).
Ainda que tenha havido redução, impactos ambientais são recorrentes em Mato Grosso do Sul. Segundo levantamento da plataforma MapBiomas, em 30 anos, 57% da superfície de água do Estado desapareceu. Essa redução ocorreu basicamente no Pantanal. No período, 75% da água do bioma sumiu.