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As 10 cidades mais quentes do Brasil, nessa quinta-feira (29), são de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Os termômetros chegaram a mais de 40 ºC em municípios dos dois estados.
Segundo a Climatempo, a elevação das temperaturas já são uma prévia de uma nova onda de calor que o Centro-Sul do Brasil deve enfrentar nos próximos dias. Em cidades do Centro-Oeste, o calo deve passar dos 42°C. No Sudeste, os termômetros vão bater nos 40°C.
"Os modelos meteorológicos indicam um novo padrão de ar quente e seco sobre o Brasil a partir da segunda-feira, dia 02. Desta vez o período de atuação deve ser maior e é possível que em algumas áreas o calor ainda persista até meados da segunda quinzena do mês", explica a especialista da Climatempo Stefanie Tozzo.
Veja a lista de cidades mais quentes nessa quinta-feira:
1- 41,0°C Cuiabá (MT);
2- 40,1°C Corumbá (MS);
3- 39,7°C Porto Murtinho (MS);
4- 39,6°C Diamantino (MT);
5- 39,5°C Santo Antonio do Leverger (MT);
6- 39,5°C Pontes e Lacerda (MT);
7- 39,5°C Vila Bela da Santíssima Trindade (MT);
8- 39,5°C São José do Rio Claro (MT);
9- 39,3°C Pedro Gomes (MS);
10- 39,2°C Rondonópolis (MT).
No topo da lista, está Cuiabá, em Mato Grosso do Sul, que registrou 41,5 ºC. Logo depois, vem Corumbá, cidade em Mato Grosso do Sul que sofre com as queimadas no Pantanal, com 40,5 ºC.
Nova onda de calor
Uma nova onda de calor deve se intensificar nos próximos dias e elevar as temperaturas em boa parte do Centro-Sul do país. Há previsão de mais de 42ºC em parte do Centro-Oeste.
De acordo com a Climatempo, a partir da primeira semana de setembro, uma nova massa de ar quente e seco vai se estabelecer no Brasil, dando início ao fenômeno já na próxima segunda-feira, dia 2.
Ainda segundo o serviço de meteorologia, os atuais modelos meteorológicos sugerem que essa onda de calor pode ser mais prolongada, com temperaturas elevadas até meados da segunda quinzena do próximo mês em algumas regiões do país.
Por causa do fenômeno, a Climatempo diz que a umidade do ar ainda pode atingir valores de emergência - abaixo dos 12% - em muitas cidades do sul de Mato Grosso, interior de São Paulo, Triângulo de Minas, centro-norte, nordeste de Mato Grosso do Sul e sul de Goiás.