Midiamax/AB
O Encontro dos Secretários de Meio Ambiente dos Estados da Mata Atlântica, realizado nesta quinta-feira (19) no Rio de Janeiro, firmou ações de proteção ao bioma em 17 estados, incluindo Mato Grosso do Sul. O secretário-adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Ricardo Senna, representou a Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico).
Os secretários apresentaram as iniciativas realizadas, ao longo do último ano, para ampliar a cobertura de Mata Atlântica e buscar o desmatamento zero deste importante bioma até 2018. As metas constam no documento 'Nova História para a Mata Atlântica' firmado entre os gestores estaduais e a Fundação SOS Mata Atlântica no I Encontro realizado em 2015.
“Nós, juntamente com os demais gestores ambientais dos 17 estados que compõem a Mata Atlântica presentes, reafirmamos o compromisso de reduzir e acabar com o desmatamento nas áreas e remanescentes desse bioma”, informou Ricardo Senna.
Durante o encontro, o secretário-adjunto da Semade apresentou as ações que o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) vem realizando “não somente no ponto de vista da gestão ambiental, mas também as novas normativas e resoluções relacionadas aos processos de licenciamento, no sentido de tornar o Estado uma economia sustentável”.
O evento contou com a presença do governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles e do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho – que formalizou a adesão do Governo Federal ao pacto.
No encerramento do encontro, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, aprovou a união da sociedade civil organizada, por meio da Fundação SOS Mata Atlântica e os estados com cobertura do bioma para frear o desmatamento.
“Vamos trabalhar juntos para criar leis de proteção dos biomas nacionais, a exemplo da Lei da Mata Atlântica (Lei nº 11.428/2006). Quero ressaltar que, dentro de 15 dias, faremos uma reunião com todos os secretários de Meio Ambiente do Brasil para tratar da implementação de vários programas na área ambiental. O momento exige transparência, cooperação, seriedade e atitude para construir uma agenda ambiental favorável ao país”, finalizou o ministro.