MMN/PCS
A Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) desclassificou o Instituto Taquari Vivo, que tentava firmar parceria em edital aberto no mês de abril que vai distribuir R$ 10 milhões para elaborações de projetos de preservação na Bacia do Rio Taquari, em Mato Grosso do Sul.
O Instituto Taquari Vivo é comandado pelo diretor-executivo Renato Roscoe, que já ocupou cargo de superintendente Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar na Semadesc, antiga Semagro, de fevereiro a julho de 2017. Na época, a pasta era comandada por Jaime Verruck, que ainda ocupa a chefia da secretaria.
A desclassificação, assinada por Verruck, chama atenção porque ocorreu no dia seguinte a secretaria prorrogar em 15 dias o prazo para organizações civis se candidatarem ao chamamento público.
A Semadesc publicou pela primeira vez o chamamento público Nº 009/2024 em 25 de abril de 2024. O governo busca OSC (Organização da Sociedade Civil) para atuar em parceria com o Estado na elaboração e implantação de projetos de manejo e conservação de solo e água nas áreas de contribuição da bacia Hidrográfica do Rio Taquari.
A organização escolhida atuará “no fomento da atividade, na organização dos produtores e na elaboração de projetos de adequação ambiental e produtiva, nos municípios que fazem parte da bacia hidrográfica do rio Taquari, atuando em conformidade com o Plano Estadual de Manejo e Conservação de Solo e Água (Prosolo)”, conforme consta no edital.