PMA/PCS
Um tatu-canastra, espécie ameaçado de extinção, foi encontrado cavando um buraco embaixo de uma residência e colocando a estrutura em risco. A PMA (Polícia Militar Ambiental) foi acionada e conseguiu resgatar o animal depois de dois dias de ações no local.
O caso aconteceu na área rural de Cassilândia, quando moradores da residência acionaram a PMA pois o tatu estava cavando embaixo da casa. O tatu, de grande porte, poderia colocar a estrutura da casa em risco.
Equipe da PMA esteve no local e a primeira estratégia foi de jogar água no buraco para que ele saísse. Sem sucesso, o animal continuou escavando. A noite, a equipe armou uma armadilha na abertura inicial do buraco, esperando que o tatu saísse ao anoitecer. O que também não aconteceu.
No dia seguinte tentaram liberar a saída e deixar armadilhas para que os moradores o capturassem, caso ele saísse. A estratégia também falhou e no outro dia, a PMA, com autorização do proprietário, decidiu quebrar o contra piso da casa.
Assim conseguiram capturar o animal, que pesava mais de 40 kg e foi soltou em área de vegetação, distante do perímetro urbano e de residências de propriedades rurais.
TATU CANASTRA
O tatu-canastra é o maior e mais raro dos tatus vivos. Pode medir mais de um metro de comprimento, com mais de 50 centímetros de cauda e pesar até 60 kg. As patas enormes possuem unhas possantes, sobretudo as anteriores, cuja unha central mede até 20 centímetros de comprimento. Ele cava grandes buracos para se alojar, revolvendo o solo e consegue alimento entre insetos, larvas, vermes, aranhas e serpentes.
O tatu-canastra habita os campos e cerrados de todo o Planalto Central do Brasil e Floresta amazônica. Animal de hábito noturno é encontrado na vizinhança de riachos e lagoas, tendo a fêmea de um a dois filhotes por parição. Por causa de sua carne saborosa e armadura resistente, hoje é raríssimo nas diversas regiões brasileiras onde ocorria e consta da lista de espécie em extinção brasileira.