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O período de pesque e solte está liberado nos rios Paraguai e Paraná, a partir desta quarta-feira (1°). A atividade é válida somente para o pescador fisgar o peixe com anzóis lisos e devolver na água.
Pesquisa feita pela Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), baseada em dados do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) mostra que a emissão de licenças para pesca amadora no Estado tem aumentado ano a ano.
Exemplo disso é que em 2014 foram 109 pedidos atendidos. Já em 2017, o número aumentou para 219; em 2019 aumentou para 922; e em 2022, chegou a 3.731 licenças.
Ainda de acordo com a pesquisa, 19% desses pescadores amadores formam uma maioria com renda entre R$ 4 mil e R$ 6 mil. Outros 16% possuem renda superior a R$ 13 mil; 25% tendem a ter gastos entre R$ 501 a R$ 1 mil na atividade, contra 16% com gasto de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil.
Festival –O início do pesque e solte, no rio Paraguai é marcado pelo Fipec (Festival Internacional de Pesca Esportiva), que acontece em Corumbá anualmente, desde 1990. Foi interrompido em 2012 e retomada no ano passado.
O evento é um dos maiores da pesca esportiva em água doce no Brasil, contando com o apoio do Governo de Mato Grosso do Sul.
A prova principal terá 350 equipes, com 1,5 mil inscritos na categoria infanto-juvenil.
"O festival motiva o pesque e solte. A ideia de realizar o festival agora, no início da temporada de pesca esportiva, foi agora alcançada. Isso incentiva a modalidade e tem adesão dos turistas", explica o presidente da Acert (Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo), Luiz Antônio Martins.
Serão distribuídos mais de R$ 100 mil em prêmios na competição. Conforme a Fundação Municipal de Turismo do Pantanal, de Corumbá, movimentou mais de R$ 3,5 milhões na economia local, com mais de 1 mil empregos gerados e 10 mil pessoas passando pela cidade em três dias. A ocupação hoteleira ficou em 66%.
Fiscalização –Com o início do pesque e solte, a PMA (Polícia Militar Ambiental) vai reforçar a fiscalização. "Já há quem esteja se preparando para assim que dê meia-noite, começar o pesque e solte. É uma atividade que atrai muita gente e geralmente não temos complicações durante às fiscalizações, pois são pescadores conscientes da importância da preservação e querem só o lazer", comenta o tenente-coronel da PMA, Ednilson Queiroz.
Queiroz lembra, também, sobre a necessidade de todos precisarem ter a licença para pescar, emitida pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) no portal www.pescaamadora.imasul.ms.gov.br, via sistema Siriema.