Metro/PCS
A forma com que um assessor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) retirou um gato que estava em cima da bancada durante uma coletiva de imprensa, no último dia 7, no Catar, ainda tem dado o que falar. Um grupo de Organizações Não Governamentais (ONGs), em parceria com o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, entrou com uma ação na Justiça pedindo que o órgão pague R$ 1 milhão em multas por maus-tratos e que faça uma retratação pública.
O assessor retirou o animal da bancada na sala de imprensa do estádio Grand Hamad, onde a Seleção Brasileira treinava no Catar, o segurando pelas costas e, em seguida, o jogou no chão. Na ocasião, o assunto repercutiu rapidamente nas redes sociais e muitos condenaram a forma com que o felino foi tratado.
Assim, o Fórum de Defesa Animal informou nas redes sociais que o coletivo de ONGs decidiu entrar na Justiça contra a CBF.
“Ajuizamos uma Ação Civil Pública em parceria com outras ONGS pedindo uma retração pública da CBF, administração de curso de direito dos animais para os funcionários da CBF além da condenação a título de dano moral coletivo no valor de 1 milhão de reais”, afirmou o órgão.
Segundo o Fórum, em caso de condenação, o valor da multa será encaminhado “para um fundo onde será usado para benefício da coletividade”.
“Maldição do gato”
Depois do episódio envolvendo o gato, no último dia 9, o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo pela Croácia. Após empatar em 1 a 1 na prorrogação, a disputa foi nos pênaltis, quando a Seleção Brasileira perdeu por 4 a 2.
Assim, muitos internautas atribuíram a eliminação a uma “maldição do gato”. Segundo as postagens, a forma com que o felino foi tratado pela CBF acabou trazendo azar.
“Gato que o apelido dele é ‘hexa’ deita na mesa de uma coletiva de empresa. O cara da CBF pega o gato (hexa) da pior forma possível e solta no alto e todo mundo fica chocado na coletiva. Dois dias depois, Brasil perde para Croácia e perde a chance de ganhar o hexa”, afirmou um internauta.
“Qual a necessidade disso? Durante a coletiva de Vini Jr., um gato subiu na mesa onde estavam os microfones e foi retirado do local de forma inadequada, sendo arremessado sem nenhum tipo de cuidado ou preocupação. Os animais não são objetos!”, destacou outro.