Mundo
26/01/2013 10:29:11
Brasil será ouvido pela primeira vez na Conferência sobre Segurança de Munique
Patriota aproveitará a ocasião para ressaltar que é fundamental estar entre as prioridades a assistência à população civil e o monitoramento das ações que envolvem conflitos e ameaças às crianças, mulheres e aos jovens.
Agência Brasil/LD
\n \n Pela primeira vez,\n o Brasil terá voz na Conferência sobre Segurança de Munique, na Alemanha. O\n ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, vai discursar no próximo\n dia 2, na 49ª conferência. Ele deve defender que a segurança mundial depende da\n associação de uma série de fatores, como a garantia de alimentos, o controle e\n a redução de armas de fogo e incentivos à energia sustentável.\n \n Patriota\n aproveitará a ocasião para ressaltar que é fundamental estar entre as\n prioridades a assistência à população civil e o monitoramento das ações que\n envolvem conflitos e ameaças às crianças, mulheres e aos jovens.\n \n As discussões\n ocorrem no momento em que há o agravamento das crises no Mali (África), na qual\n o governo combate extremistas islâmicos com o apoio prático da França e oral de\n vários governos europeus, e na Síria (Oriente Médio), onde oposicionistas e\n governistas disputam o poder há quase dois anos.\n \n A conferência de\n Munique é considerada um dos fóruns mais importantes de discussão sobre\n segurança no mundo. Confirmaram presença o secretário de Defesa dos Estados\n Unidos, Leon Panetta, e o secretário-geral da Organização do Tratado do\n Atlântico Norte (Otan), Anders Rasmussen.\n \n Alguns temas discutidos\n na conferência do ano passado deverão retomar à pauta em fevereiro. Assim como\n em 2012, a Europa ainda enfrenta os impactos da crise econômica internacional,\n principalmente os 17 países da zona do euro. Também deve ser debatida a questão\n da Síria e incluída a crise no Mali, além da paralisia nas negociações entre\n israelenses e palestinos.\n \n No ano passado, os\n norte-americanos cobraram dos europeus a distribuição mais equitativa dos\n encargos dentro da Otan. Nos últimos anos, os orçamentos de defesa estão\n estagnados em todos os países da União Europeia e, com a crise econômica, a\n situação ficou mais delicada. O assunto deve entrar em pauta novamente, pois\n nos Estados Unidos a palavra de ordem também é economia.\n \n Em 2012, os efeitos\n da crise econômica internacional sobre os países europeus ocuparam parte das\n discussões. Houve uma mesa-redonda para debater o tema, tendo como uma das\n integrantes a Alemanha, que é apontada como líder no processo de renegociação\n das dívidas dos europeus, assim como a França.\n \n \n \n \n