\n \n Com\n os olhares atentos ao Brasil por conta da disputa da Copa das Confederações, a\n imprensa mundial prestou grande atenção ao pronunciamento da presidente Dilma\n Rousseff, na noite de ontem (21). A promessa mais destacada foi a da\n capacidade do País fazer uma "grande Copa do Mundo", em meio a\n pressões da Fifa sobre a segurança dos eventos.\n \n Nos\n Estados Unidos, além de destacar o discurso de Dilma, o jornal New York Times\n analisou o enfraquecimento do futebol no Brasil, visto pelas críticas gerais a\n Pelé e Ronaldo, dois dos maiores jogadores brasileiros, durante as\n manifestações. Já o USA Today deu ênfase à "prisão" da Itália no\n hotel de Salvador por conta dos protestos.\n \n Observando\n de perto os acontecimentos do País, publicações da América do Sul opinaram\n sobre as consequências das manifestações. O argentino Olé definiu que o Brasil\n está diante de um desafiador "caos Mundial", fazendo trocadilho com a\n Copa do Mundo. Já o El País, do Uruguai, lembrou a pressão da Fifa, que já\n teria um "plano B" para as finais da Copa das Confederações.\n \n A\n Europa também repercutiu em larga escala as declarações de Rousseff. O francês\n Le Monde relatou a defesa de Dilma aos gastos do Mundial e a promessa de que\n tudo sairá bem. O periódico português O Jogo, por sua vez, ressaltou a pressão\n da Fifa por mais segurança, mesmo destaque dado pelo italiano Corriere della\n Sera. Ainda na Itália, a Gazzeta dello Sport destacou a declaração da\n presidente de que "futebol é amizade".\n \n Na\n Espanha, o El País noticiou que a Copa das Confederações seguirá mesmo com o\n aumento dos protestos ("nada assusta a Fifa"), enquanto o Marca\n reportou o pedido de Rousseff por carinho e respeito à Copa das Confederações.\n No Reino Unido, uma análise no The Independent opinou que a insatisfação\n popular força o futebol a questionar seu status. O The Guardian destacou que o\n aumento dos protestos faz crescer os medos pela Copa do Mundo.\n \n \n \n \n