Mundo
16/04/2012 09:00:00
Argentina pode condenar à prisão perpétua
A Câmara dos Deputados da Argentina, formada por 257 parlamentares, analisa quarta-feira a inclusão, no Código Penal, como crime grave, dos assassinatos de mulheres com as quais o acusado mantém ou manteve relação afetiva. Esse tipo de crime é chamado de femicidio, em espanhol.
Agência Brasil/LD
\n \n \n \n A Câmara dos\n Deputados da Argentina, formada por 257 parlamentares, analisa quarta-feira a\n inclusão, no Código Penal, como crime grave, dos assassinatos de mulheres com\n as quais o acusado mantém ou manteve relação afetiva. Esse tipo de crime é\n chamado de femicidio, em espanhol.
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\n A ideia, de acordo com a proposta, é recomendar a prisão perpétua do acusado.\n Para formular a proposta foram reunidos 13 projetos, sugeridos por diferentes\n partidos políticos nas duas últimas semanas.\n A proposta tem por objetivo transformar o assassinato de mulheres em homicídio\n qualificado, caracaterizado por ações consideradas agravantes, como o\n envolvimento de grupos de extermínio, estupro, roubo seguido de morte,\n sequestro, entre outros. Participaram da elaboração do texto final as deputadas\n e deputados de várias frentes partidárias.
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\n "Há um consenso geral entre os blocos, de modo que a iniciativa será\n discutida, disse o presidente da Comissão de Direito Penal da Casa, deputado\n Oscar Albrieu (Partido Justicialista). Segundo ele, o crime é considerado ainda\n mais grave quando há o envolvimento do pai, marido, do ex-marido ou pessoal com\n a qual a vítima tenha mantido um relacionamento afetivo. \n \n
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\n A ideia, de acordo com a proposta, é recomendar a prisão perpétua do acusado.\n Para formular a proposta foram reunidos 13 projetos, sugeridos por diferentes\n partidos políticos nas duas últimas semanas.\n A proposta tem por objetivo transformar o assassinato de mulheres em homicídio\n qualificado, caracaterizado por ações consideradas agravantes, como o\n envolvimento de grupos de extermínio, estupro, roubo seguido de morte,\n sequestro, entre outros. Participaram da elaboração do texto final as deputadas\n e deputados de várias frentes partidárias.
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\n "Há um consenso geral entre os blocos, de modo que a iniciativa será\n discutida, disse o presidente da Comissão de Direito Penal da Casa, deputado\n Oscar Albrieu (Partido Justicialista). Segundo ele, o crime é considerado ainda\n mais grave quando há o envolvimento do pai, marido, do ex-marido ou pessoal com\n a qual a vítima tenha mantido um relacionamento afetivo. \n \n