Mundo
16/11/2012 09:00:00
Assange diz que EUA devem parar de ameaçar o WikiLeaks
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou, em discurso realizado neste domingo (19), na embaixada equatoriana em Londres, que os Estados Unidos devem parar de ameaçar o site.
G1/HJ
\n \n O\n fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou, em discurso realizado neste\n domingo (19), na embaixada equatoriana em Londres, que os Estados Unidos devem\n parar de ameaçar o site. Peço ao presidente Obama que faça o correto, que os\n EUA devem renunciar a caça às bruxas sobre o WikiLeaks, disse.\n \n Assange,\n que não chegou a sair da embaixada, falou de uma sacada por cerca de 10\n minutos. Ele pediu ao governo dos EUA que acabe com a perseguição à mídia e aos\n indivíduos que vazaram documentos oficiais. Bradley Manning deve ser\n liberado, disse o fundador do WikiLeaks sobre o soldado dos EUA que vazou\n documentos confidenciais.\n \n Assange\n também afirmou que a polícia britânica tentou entrar na Embaixada do Equador em\n Londres na última quarta-feira (15), mas que a presença de seus seguidores e da\n imprensa inibiu a ação. Assange agradeceu a todos que estão lhe dando apoio e\n ao Equador, que lhe concedeu asilo político. "Agradeço a esta corajosa\n nação latino-americana e ao presidente (Rafael) Correa pela coragem, e em\n especial ao Ricardo Patiño (chanceler equatoriano)", disse.
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\n Ele pediu que os países da OEA (Organização dos Estados Americanos), com\n reunião prevista para a próxima sexta-feira em Washington, "defendam o\n direito ao asilo". "Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, El\n Salvador, Honduras, México, Nicarágua, Argentina, Peru e Venezuela",\n enumerou Assange. Neste domingo, a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) tem\n reunião marcada, em Guayaquil, visando analisar a situação diplomática derivada\n da decisão de conceder asilo a Julian Assange. \n \n Salvo-conduto
\n O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, advogado de Julian Assange, assegurou neste\n domingo em frente à embaixada do Equador em Londres que espera "uma\n resposta formal" britânica ao pedido de salvo-conduto apresentado por seu\n cliente para deixar o país.\n \n "Para\n conseguir o salvo-conduto, a primeira coisa que precisamos é de uma resposta\n formal do governo britânico, estamos esperando que isso aconteça, e o passo\n seguinte tem que ser do governo equatoriano", disse Garzón na embaixada de\n Londres.\n \n "Vamos\n exigir a concessão de um salvo-conduto, apoiar iniciativas da justiça que\n possam surgir a partir do Equador e esperar a ação do governo do Equador sobre\n isso", acrescentou.
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\n WikiLeaks quer\n garantia da Suécia
\n O número 2 do WikiLeaks, Kristinn Hrafnsson, assegurou neste domingo em\n declarações à AFP que se a Suécia se comprometesse a não extraditá-lo aos\n Estados Unidos, seria uma "boa base para negociar" uma saída para\n Assange.\n \n "Seria\n uma boa base para negociar, uma maneira de encerrar este assunto, se as\n autoridades suecas declarassem sem nenhuma reserva que Julian (Assange) nunca\n será extraditado da Suécia aos Estados Unidos", indicou o porta-voz.\n \n "Posso\n assegurar que ele (Assange) quer responder às perguntas do promotor sueco há\n muito tempo, há quase dois anos", acrescentou Hrafnsson.\n \n A\n Suécia reagiu rapidamente: "O suspeito não tem o privilégio de ditar suas\n condições". "Se o WikiLeaks quer dar uma mensagem deste tipo, deve\n fazê-lo conosco diretamente, de maneira convencional", disse um porta-voz\n do ministério das Relações Exteriores.\n \n \n \n \n
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\n Ele pediu que os países da OEA (Organização dos Estados Americanos), com\n reunião prevista para a próxima sexta-feira em Washington, "defendam o\n direito ao asilo". "Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, El\n Salvador, Honduras, México, Nicarágua, Argentina, Peru e Venezuela",\n enumerou Assange. Neste domingo, a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) tem\n reunião marcada, em Guayaquil, visando analisar a situação diplomática derivada\n da decisão de conceder asilo a Julian Assange. \n \n Salvo-conduto
\n O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, advogado de Julian Assange, assegurou neste\n domingo em frente à embaixada do Equador em Londres que espera "uma\n resposta formal" britânica ao pedido de salvo-conduto apresentado por seu\n cliente para deixar o país.\n \n "Para\n conseguir o salvo-conduto, a primeira coisa que precisamos é de uma resposta\n formal do governo britânico, estamos esperando que isso aconteça, e o passo\n seguinte tem que ser do governo equatoriano", disse Garzón na embaixada de\n Londres.\n \n "Vamos\n exigir a concessão de um salvo-conduto, apoiar iniciativas da justiça que\n possam surgir a partir do Equador e esperar a ação do governo do Equador sobre\n isso", acrescentou.
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\n WikiLeaks quer\n garantia da Suécia
\n O número 2 do WikiLeaks, Kristinn Hrafnsson, assegurou neste domingo em\n declarações à AFP que se a Suécia se comprometesse a não extraditá-lo aos\n Estados Unidos, seria uma "boa base para negociar" uma saída para\n Assange.\n \n "Seria\n uma boa base para negociar, uma maneira de encerrar este assunto, se as\n autoridades suecas declarassem sem nenhuma reserva que Julian (Assange) nunca\n será extraditado da Suécia aos Estados Unidos", indicou o porta-voz.\n \n "Posso\n assegurar que ele (Assange) quer responder às perguntas do promotor sueco há\n muito tempo, há quase dois anos", acrescentou Hrafnsson.\n \n A\n Suécia reagiu rapidamente: "O suspeito não tem o privilégio de ditar suas\n condições". "Se o WikiLeaks quer dar uma mensagem deste tipo, deve\n fazê-lo conosco diretamente, de maneira convencional", disse um porta-voz\n do ministério das Relações Exteriores.\n \n \n \n \n