\n \n Ocorre na madrugada da segunda-feira o ápice da chuva de meteoros\n Perseidas. O espetáculo, contudo, será bem menos interessante para o hemisfério\n Sul. Quem quiser acompanhar, deve ficar de olho no céu a partir das 3h30, e\n procurar a constelação de Perseu (norte). \n \n Segundo o Laboratório de Astronomia da Pontifícia Universitária\n Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), a condição de observação deve ocorrer\n entre 3h30 e 6h de segunda-feira. "A nossa latitude não nos privilegia em\n acompanhar porque, infelizmente, a constelação acaba ficando muito próxima do\n horizonte", diz Marcelo Bruckmann, técnico responsável pelo laboratório. \n \n Bruckmann recomenda para quem tentar ver a chuva não usar\n binóculo, muito menos telescópio, já que o olho nu é o melhor instrumento para\n ver as estrelas cadentes. Interessante também é usar uma cadeira reclinada\n quase que horizontalmente. Já que os meteoros cruzam o céu, é melhor não focar\n no horizonte, e sim olhar para cima. \n \n Enquanto se deslocam pelo Sistema Solar, os meteoros deixam um\n rastro de partículas. Quando nosso planeta passa por esse rastro - ou próximo a\n ele -, essas partículas queimam ao entrar na nossa atmosfera e causam as chuvas\n de meteoros. \n \n Para quem quiser acompanhar chuvas no hemisfério Sul, Bruckmann\n sugere três eventos anuais - Orionídeas (21/10), Leônidas (17/11) e Geminídeas\n (13/12). "Essas vale a pena acompanhar", diz. \n \n \n \n \n