Mundo
05/06/2013 09:00:00
Cientistas dizem ter achado mais antigo esqueleto de primata
Cientistas dizem ter achado mais antigo esqueleto de primata
Terra/AB
\n \n O\n esqueleto de uma espécie de primatas até então desconhecida pode explicar o elo\n perdido entre nossos ancestrais e ajuda a explicar a evolução dos humanos.\n Descoberta por uma equipe internacional de pesquisadores, a espécie denominada\n Archicebus achilles é o mais antigo o fóssil de primata já encontrado. O fóssil\n foi desenterrado no antigo leito de um lago na província de Hubei, na China,\n próximo ao curso do rio Yangtzé. Com a descoberta, um evento crucial no\n processo - quando começou a separação que levou aos atuais macacos e humanos\n (chamados coletivamente de antropóides) - passa a ser explicado: há, afinal, um\n elo entre os primeiros primatas, em um ramo, e os pequenos habitante de árvores\n conhecidos como társios em outro.\n \n Identificada\n mudança-chave na dieta de hominídeos há 3,5 milhões de anos
\n O artigo descrevendo a descoberta foi publicado nesta quarta-feira na revista\n científica Nature. O fóssil foi descoberto em estratos de rochas sedimentares\n que foram depositados em um lago antigo há aproximadamente 55 milhões de anos,\n durante o período inicial do Eoceno, na era Cenozoica. Esse foi um intervalo\n registrado nas condições globais do efeito estufa, quando grande parte do mundo\n estava coberto por florestas tropicais e palmeiras cresciam onde hoje fica o Alasca.\n \n Assim\n como muitos outros fósseis recuperados do estrato de lagos antigos, o esqueleto\n do Archicebus achilles foi encontrado quando os cientistas dividiram as finas\n camadas de rocha que continham o fóssil. Como resultado, o esqueleto do\n Archicebus está agora preservado em duas partes complementares. O fóssil é\n cerca de 7 milhões de anos mais antigo que as ossadas mais velha até então\n conhecidas.\n \n Os\n pesquisadores estimam que um Archicebus adulto teria pesado ainda menos que o\n menor primata atual - o lêmure-rato-pigmeu de Madagascar. Os exemplares dessa\n espécie teriam apenas cerca de 20-30 gramas. Seu calcanhar tinha uma anatomia\n incomum, similar à humana, com pés parecidos com os de macacos e braços, pernas\n e dentes semelhantes aos de primatas muito primitivos e olhos\n "surpreendentemente pequenos", segundo os pesquisadores.\n \n \n \n \n
\n O artigo descrevendo a descoberta foi publicado nesta quarta-feira na revista\n científica Nature. O fóssil foi descoberto em estratos de rochas sedimentares\n que foram depositados em um lago antigo há aproximadamente 55 milhões de anos,\n durante o período inicial do Eoceno, na era Cenozoica. Esse foi um intervalo\n registrado nas condições globais do efeito estufa, quando grande parte do mundo\n estava coberto por florestas tropicais e palmeiras cresciam onde hoje fica o Alasca.\n \n Assim\n como muitos outros fósseis recuperados do estrato de lagos antigos, o esqueleto\n do Archicebus achilles foi encontrado quando os cientistas dividiram as finas\n camadas de rocha que continham o fóssil. Como resultado, o esqueleto do\n Archicebus está agora preservado em duas partes complementares. O fóssil é\n cerca de 7 milhões de anos mais antigo que as ossadas mais velha até então\n conhecidas.\n \n Os\n pesquisadores estimam que um Archicebus adulto teria pesado ainda menos que o\n menor primata atual - o lêmure-rato-pigmeu de Madagascar. Os exemplares dessa\n espécie teriam apenas cerca de 20-30 gramas. Seu calcanhar tinha uma anatomia\n incomum, similar à humana, com pés parecidos com os de macacos e braços, pernas\n e dentes semelhantes aos de primatas muito primitivos e olhos\n "surpreendentemente pequenos", segundo os pesquisadores.\n \n \n \n \n