G1/LD
Um comitê do Congresso americano aprovou uma emenda que concede ao bebê britânico Charlie Gard o status de residente permanente nos EUA.
De acordo com o congressista republicano Jeff Fortenberry, a emenda foi votada na terça-feira (18), mas ainda depende da aprovação da Câmara e do Senado para se tornar uma lei. Caso isso aconteça, Charlie poderá receber tratamento nos EUA.
O caso da criança chamou a atenção depois que a Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH) apoiou a decisão de instâncias inferiores no Reino Unido, e determinou que os aparelhos que mantém Charlie vivo deveriam ser desligados, mesmo contra a vontade de seus pais.
O bebê sofre de miopatia mitocondrial, uma síndrome genética raríssima e incurável que provoca a perda da força muscular e danos cerebrais e, há poucas perspectivas de tratamento para a enfermidade. A decisão da CEDH foi embasada no bem estar de Charlie e em seu direito de morrer com dignidade, segundo magistrados.
A situação de Gard gerou um grande interesse midiático após as intervenções do Papa Francisco e do presidente dos EUA, Donald Trump, que disse que os EUA ficariam felizes em ajudar Charlie e sua família.