\n \n Em\n apoio ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, hospitalizado há mais de um mês\n em Cuba, correligionários dele convocaram uma manifestação para o próximo dia\n 23, em Caracas, capital venezuelana. A ideia é demonstrar publicamente que\n Chávez tem apoio para cumprir o quarto mandato presidencial, apesar de estar em\n estado grave de saúde e haver uma série de incertezas sobre o cenário político\n venezuelano.\n \n Jorge\n Rodriguez, da Executiva Nacional do Partido Socialista Unido da Venezuela\n (PSUV), e osnbsp; governadores Aristóbulo Istúriz (do estado de Anzoátegui) e\n Arias Cárdenas Francisco (do estado de Zulia), comandam a manifestação do dia\n 23.\n \n Rodriguez,\n Istúriz e Cárdenas disseram que as ruas principais de Caracas serão tomadas\n pelos manifestantes, que assistirão a comícios e apresentações. Para os\n organizadores da manifestação, será uma demonstração de que o “povo venezuelano\n não caiu nas provocações da direita”.\n \n No\n domingo (13), o ministro da Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, disse\n que Chávez está consciente e em comunicação com a família, os aliados políticos\n e a equipe médica que o atende. Segundo ele, o estado de saúde do presidente\n ainda inspira cuidados devido à insuficiência respiratória.\n \n O\n presidente venezuelano está em tratamento para combater um câncer desde o\n começo de dezembro. Em 11 de dezembro, foi submetido a uma cirurgia para a\n retirada de um tumor maligno na região pélvica.\n \n Há\n um mês, Chávez não é visto em público, o que fez surgir uma série de incertezas\n no cenário político venezuelano. A cerimônia de posse, marcada para o dia 10,\n foi adiada por tempo indeterminado à espera da recuperação do presidente\n reeleito para o quarto mandato. No poder desde 1999, Chávez dividiu a política\n na Venezuela entre aliados e oposicionistas. \n \n \n \n \n