Agência Brasil/LD
A ex-presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye, que está presa por causa de denúncias de um escândalo em seu governo, se negou hoje (26) a depor à promotoria sobre o financiamento ilegal que teria recebido do Serviço Nacional de Inteligência. A informação é da Agência EFE.
Promotores do Distrito Central de Seul foram ao centro de detenção da capital sul-coreana, onde Park está detida desde a sua cassação, em março passado, à espera do julgamento. A ex-presidente, no entanto, não quis responder a nenhuma das perguntas, disseram fontes da Justiça à agência local Yonhap.
A Promotoria sustenta que o Serviço Nacional de Inteligência pagou ao escritório presidencia,l liderado por Park, cerca de 4 bilhões de wons entre 2013 e 2016, e quer que a ex-presidente explique a sua versão sobre esses pagamentos e se fez uso deles para fins pessoais ou políticos.
Park se negou, até agora, a responder a essas acusações por motivos de saúde, a mesma razão pela qual recusou-se a ir ao tribunal que a julga pelo caso Rasputina.
A ex-presidenta, de 65 anos, atribui os problemas físicos às "condições desumanas" às quais está submetida na prisão de Uiwang, ao sul de Seul. Ela também não quis se reunir com os cinco advogados que lhe foram concedidos.