Metro/PCS
Vídeos devastadores que mostram pessoas extremamente intoxicadas por substâncias chamadas popularmente de “drogas zumbi” chamam a atenção nas redes sociais.
Recentemente, mais uma dessas gravações se tornaram virais e abriram a discussão sobre o uso de xilazina, um sedante veterinário, que gera uma onda de overdose nos Estados Unidos.
De acordo com o Globo, os traficantes também adicionam entorpecentes letais, como é o caso do fentanil, a droga, o que aumenta seus riscos e poder aditivo.
A xilazina é um medicamento veterinário utilizado para sedar animais como cavalos, bois e outros mamíferos. Como é barato, os traficantes o misturam com outras drogas.
Em abril de 2023, o governo dos Estados Unidos classificou o sedativo como uma “ameaça emergente” à saúde pública do país e alertou que o opioide é 50 vezes mais poderoso que a heroína.
No ano passado, dois terços das mortes por overdose nos EUA foram associadas ao uso da medicação como droga. Muitas pessoas também tiveram graves ferimentos, infecções e necroses profundas que levam a amputação de membros.
O uso indiscriminado de xilazina é mais difícil de tratar do que outros narcóticos, uma vez que nunca foi aprovado para uso humano.
Os vídeos divulgados na Internet se assemelham aos registros feitos no Brasil que revelam os sintomas causados pelas drogas conhecidas como K2, K4, K9 ou Spice se espalham pelas ruas.
Imitando os efeitos de drogas como a maconha e o LSD de forma sintética, pois não é derivada da Cannabis sativa, a potência chega a ser até cem vezes maior, o que causa a perda dos sentidos, confusão mental e percepção alterada, que faz com que os usuários não percebam estímulos externos.
Nas redes sociais, definições da substância aparecem como “supermaconha” e também “droga zumbi”.