A longa batalha da Eastman Kodak, empresa fundada há 131 anos e que \n desempenhou um papel crucial na transformação da fotografia num \n passatempo popular, mas que nunca conseguiu entrar verdadeiramente na \n era digital, chegou ao fim esta quinta-feira com o anúncio de abertura \n de falência e pedido de proteção contra os credores.

A empresa invocou o capítulo 11 da Lei das Falências dos Estados \n Unidos para ganhar tempo e reorganizar as suas finanças e operações \n americanas, até ao próximo ano. De acordo com a Kodak, que se pronunciou\n ontem através de um comunicado, o pedido de proteção visa, entre outras\n coisas, facilitar a "monetização de propriedade intelectual não \n estratégica".

Isto, assume a empresa, para além de ajudar a estimular a \n sua liquidez financeira, com a provisão de uma linha de crédito especial\n junto do Citigroup, no montante de 950 milhões de dólares (o \n equivalente a 735 milhões de euros), que permitirá à empresa recentrar a\n atenção nas suas "linhas de negócio mais valiosas".\n \n \t A Kodak reconheceu também que a transição para o segmento digital da \n captação e transmissão de imagens poderia comprometer as vendas de filme\n e papel. Este dois elementos eram pilares do negócio da empresa.
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