\n \n A americana Maggie Jean Wortmon, de 27 anos de idade, foi considerada\n culpada pela morte de seu bebê após amamentar o menino de apenas seis semanas\n com leite intoxicado por metanfetamina.\n \n Procuradores afirmaram que a mulher, que vivia em Eureka, condado de\n Humboldt, Califórnia, deveria saber dos riscos de amamentar o filho, Michael\n Acosta III, ao mesmo tempo em que usava a droga.\n \n De acordo com informe da Promotoria de Humboldt, a autópsia mostrou que o\n bebê morreu por “alto nível” de intoxicação por metanfetamina, também conhecida\n como crystal meth, cristal, Tina ou ice.\n \n A droga, estimulante, pode causar alucinações, fazer com que a pessoa se\n sinta mais confiante, menos propensa a dor, com alta libido e menos inibições.\n A metanfetamina é comumente usada na forma de comprimidos ou cristais.\n \n Seis anos de prisão\n \n "Tudo indica que Wortmon sabia que estava colocando Michael em grave\n perigo ao expô-lo à metanfetamina, e ela continuou fazendo isso", disse o\n procurador Ben McLaughlin.\n \n O advogado de Maggie argumentou que sua cliente deveria ser colocada em\n tratamento e não na prisão. A mulher foi condenada a seis anos de cadeia por\n homicídio culposo, ou seja, praticado sem intenção de matar. Um acordo entre\n procuradoria e advogado de defesa evitou que ela fosse sentenciada por\n assassinato.\n \n Segundo a agência Associated Press, o juiz Bruce Watson entendeu que Maggie\n não poderia arcar com toda a responsabilidade pela morte da criança, por ser\n dependente.\n \n Michael foi encontrado morto no trailer de Maggie no dia 21 de novembro de\n 2010. Inicialmente, ela tentou negar que o uso da droga tivesse provocado a\n morte do bebê, sugerindo à polícia que alguém teria sufocado a criança, segundo\n informação de um jornal local.