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A passagem do furacão Matthew deixou pelo menos 478 mortos no Haiti, segundo as autoridades locais. Há milhares de casas destruídas e muitos bairros seguem inundados na península do sudoeste do país.
Foi justamente no Haiti que o Matthew causou mais destruição. O vento de cerca de 230 km/h derrubou árvores, barrancos e pontes – além de destruir milhares de casas no Haiti. Militares brasileiros estão ajudando os moradores desde terça-feira.
Nesta sexta-feira (7), a Cruz Vermelha lançou um apelo de emergência para obter ajuda imediata para 50 mil haitianos após a passagem do mais forte furacão a atingir o Caribe desde 2007.
A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) busca US$ 6,92 milhões para ajudar a providenciar ajuda médica, abrigos, água e saneamento durante o próximo ano para pessoas afetadas pelo furacão Matthew no Haiti.
"Estamos extremamente preocupados com a segurança, saúde e bem-estar das mulheres, homens e crianças que foram impactados, principalmente em cidades remotas e vilarejos", disse a chefe da divisão da América Latina da IFRC, Ines Brill, em comunicado na quinta-feira.
A Cruz Vermelha estimou que mais de um milhão de pessoas no Haiti foram afetadas e centenas de milhares precisam de assistência humanitária.
EUA
O Centro Nacional de Furacões dos EUA prevê que Matthew suba pela costa da Flórida até a Georgia e a Carolina do Sul entre sexta-feira (7) e sábado (8).
Em seguida, de acordo com a rota prevista, ele faz uma curva e volta em direção às Bahamas, podendo passar novamente pela Flórida na próxima quinta-feira.
Pelas previsões, o retorno de Matthew seria, contudo, como uma tempestade tropical, com ventos bem mais fracos.
Além do Haiti, que está totalmente devastado, o furacão também provocou estragos em Cuba e na República Dominicana.