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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou à rede de televisão norte-americana CNN que não considera a invasão ao sistema da Sony Pictures um ato de guerra, mas disse que é um ato de vandalismo cibernético, informou a agência de notícias Reuters. Obama concedeu entrevista que irá ao ar neste domingo (21).
"Não acho que foi um ato de guerra, acho que foi um ato de vandalismo cibernético que custou muito caro", disse ele à jornalista Candy Crowley.
No dia 24 de novembro, um ataque cibernético reivindicado pelo grupo autodenominado "Guardiães da Paz" (GOP, na sigla em inglês) atingiu o sistema da Sony Pictures e, desde então, filmes inéditos centenas de e-mails, informações sobre salários e números da previdência social de funcionários foram revelados. Esse é um dos mais importantes registrados contra uma empresa nos Estados Unidos.
Apesar de não considerar a invasão um ato de guerra, o presidente afirmou, no trecho da entrevista divulgado pela CNN na manhã deste domingo, que o governo vai debater sobre a possibilidade de colocar a Coreia do Norte de volta à a lista de países que patrocinam o terrorismo.
"Levamos isso muito a sério. Vamos responder de maneira proporcional", afirmou Obama.
EUA rejeitam proposta da Coreia do Norte
Neste domingo, o governo dos Estados Unidos rejeitou a proposta da Coreia do Norte de uma investigação conjunta sobre o ciberataque contra a Sony Pictures e pediu a ajuda da China para bloquear as ações virtuais de Pyongyang. A proposta foi feita no sábado, quando o governo norte-coreano afirmou que as acusações de que o país estaria por trás do ataque eram "sem fundamento e difamatórias".
"Se a Coreia do Norte quer ajudar, deve admitir sua culpa e compensar a Sony pelos danos provocados pelo ataque", disse Mark Stroh, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, ao anunciar que os EUA descartavam a proposta norte-coreana.