Os\n Estados Unidos vão enviar, nos próximos dias, 12 caças F-16 e 300 \n soldados para a Polônia, país europeu que faz fronteira com a Ucrânia. A\n medida faz parte de um exercício de treinamento para reforçar a \n vigilância sobre a região. \n O anúncio foi feito pelo Ministério da Defesa polonês no último domingo \n (09/03), em meio ao clima de alta tensão na região causado pelo \n afastamento do presidente ucraniano Viktor Yanukovich e a proximidade da\n Rússia com a população da região autônoma da Crimeia. \n O secretário da Defesa norte-americano, Chuck Hagel, e sua contraparte \n polonesa, Tomasz Siemoniak, conversaram por telefone durante o final de \n semana e concordaram com o envio dos equipamentos militares. A \n informação foi comunicada em uma declaração oficial do ministério \n polonês, segundo reportou a AFP. \n "A unidade será composta por aviões F-16 e tranportará 300 soldados", \n disse o porta-voz do Ministério da Defesa polonês, Jacek Sonta. Segundo \n informações, o envio do contingente é uma resposta ao um pedido da \n própria Polônia. \n A notícias chega após o Pentágono ter confirmado o envio de seis caças \n F-15, que deverão se juntar à missão da aliança militar ocidental, a \n Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), empenhada em aumentar a\n vigilância das atividades na região báltica. \n \n Premiê ucraniano visita Obama\n Os EUA também confirmaram ontem que o primeiro-ministro interino do novo\n governo da Ucrânia, Arseny Yatseniuk, irá visitar Barack Obama em \n Washington na próxima quarta-feira (12/03). O objetivo do encontro é \n buscar uma “resolução pacífica à atual intervenção russa na Crimeia”. \n Yatseniuk anunciou a viagem à capital norte-americana durante uma \n reunião do governo em Kiev e afirmou que o encontro servirá para tentar \n “resolver a situação, se apoiando nas relações bilaterais e \n multilaterais” de ambos os países. O encontro acontecerá quatro dias \n antes da realização de um referendo na Crimeia, que decidirá a união da \n região autônoma com a Rússia.