\n \n O número de bebês que morrem anualmente antes\n de completar o primeiro mês tem aumentado no mundo, apesar de uma redução no\n número global da mortalidade infantil. A estimativa é que ocorram todos os anos\n cerca de 3 milhões de mortes, principalmente na Ásia e África, segundo\n especialistas de 50 países, reunidos em Joanesburgo (África do Sul). O\n percentual de mortes de bebês subiu de 36%, em 1990, para 43%, em 2011, de\n acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). \n \n Segundo a vice-presidenta da Unicef, Geeta Rao Gupta, cerca de 6,9\n milhões de crianças morreram antes de completar 5 anos e 3 milhões, logo após o\n nascimento. A maioria das mortes dos recém-nascidos ocorre no Sudeste da Ásia e\n na África Subsaariana. \n \n De acordo com especialistas, as principais causas de mortes\n neonatais são complicações ligadas a partos prematuros e durante o nascimento,\n assim como a ausência de cuidados adequados para as mães. \n \n A mulher do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, Graça\n Machel, disse que pelo menos dois terços das mortes podem ser evitadas. Segundo\n ela, há medidas simples e baratas que podem salvar vidas. "[Infelizmente]\n O que ainda não mudou foi a nossa atitude, de agir com urgência, não como se\n nada fosse", disse Machel. \n \n O diretor de Saúde Familiar da Fundação Bill e Melinda Gates, Gary\n Darmstadt, disse que, apesar do aumento dos níveis de conhecimento sobre a\n mortalidade neonatal, os recém-nascidos continuam a morrer. "O número de\n mortes de recém-nascidos aumentou nos últimos anos na África Subsaariana,\n apesar da redução da mortalidade infantil e materna", disse Darmstadt. \n \n \n \n \n