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Polícia
26/11/2013 08:49:46
Preso terceiro envolvido em caso de bebê sequestrado no Bairro Dom Antônio, na Capital
O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal, pois há informações de envolvimento de bolivianos, num possível esquema de tráfico, em que a criança seria a moeda de droga.

Correio do Estado/LD

\n \n \n \t O terceiro envolvido no sequestro de uma menina recém-nascida, ocorrido\n na noite do último dia 16, no Bairro Dom Antônio Barbosa, em Campo \n Grande, já está preso. Carlos dos Santos, conhecido como “Dedinho”, 25 \n anos, apresentou-se na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e \n ao Adolescente (DEPCA), prestou depoimento e permaneceu detido.\n \n \t A principal linha de investigação é a de que o bebê seria dado em \n pagamento de droga. O caso também está sendo investigado pela Polícia \n Federal, pois há informações de envolvimento de bolivianos, num possível\n esquema de tráfico, em que a criança seria a moeda de droga.\n \n \t Carlos é marido da manicure Renata Silva de Jesus, 33 anos, presa dois \n dias depois do crime. Ela estava com a recém-nascida em seu poder, na \n casa onde morava, no Bairro Tiradentes. Também está preso Robson Santos \n Hoffimiester, 22 anos, suposto pai da criança, e que teria tomado parte \n no planejamento do sequestro.\n \n \t No dia do sequestro, Renata, acompanhada pelo marido e dois bolivianos,\n armados, levaram o bebê do colo da mãe, em um veículo Prêmio, de \n propriedade do casal. Conforme a mulher, os dois estrangeiros já teriam \n retornado para a Bolívia, no entanto, a polícia ainda os procura.\n \n \t Segundo a polícia, o crime foi planejado e ordenado por Robson Santos \n Hoffimiester, 22 anos, que é casado e teria tido relacionamento \n extraconjugal com a mãe do bebê, de 14 anos, que o aponta como pai. Ele \n foi preso horas depois da prisão de Renata, que, em depoimento, \n confessou participação e o indicou como intermediador, denunciando, \n ainda, que o roubo da criança teria sido feito para quitar dívida de \n drogas com os bolivianos. Robson nega a acusação.\n \n \t Inicialmente, Renata tentou desviar o trabalho da polícia dizendo que \n não sabia do sequestro e que a criança foi oferecida pelos bolivianos, \n que seriam seus amigos, porque recentemente havia abortado um filho. \n Eles teriam alegado que os verdadeiros pais queriam doá-la.\n \n \t Troca
\n \t O bebê seria negociado com os estrangeiros por R$ 5 mil, como parte da \n dívida. A suspeita da Polícia Civil é que a menina ficaria aos cuidados \n de Renata por alguns dias e seria levado para fora do Brasil, por isso o\n caso foi repassado também à Polícia Federal, que conduz as \n investigações como tráfico internacional de crianças.\n \n \t O crime foi planejado dias antes de ser executado. O delegado, Paulo \n Sérgio Lauretto, que chefia o caso, apurou que Renata vigiou a rotina da\n adolescente, mãe do bebê, dentro da maternidade e buscou informações \n até na vizinhança. Testemunhas contaram que, por alguns dias, a mulher \n esteve no bairro perguntando quando a mãe receberia alta médica. Robson \n não confirma a paternidade e pede teste de DNA. A criança foi registrada\n no dia seguinte em que foi recuperada, apenas pela mãe. nbsp;\n \n