Sheila Forato
Já se passaram 15 dias desde que o açougueiro Ygor Junior Gomes de Amorim matou o mecânico Ademetrio Tadeu Miranda Junior e continua livre, leve e solto. Enquanto isso, a família da vítima vive o luto duplamente, pois, a mãe do mecânico, Roseli da Cunha Silveira, de 49 anos, morreu três dias depois do filho. Ela tratava de um câncer e desistiu de lutar, conforme familiares, ao saber da morte do filho.
O crime aconteceu em 19 de julho, ao lado da retífica em quem Junior trabalhava, nos altos da avenida Virgínia Ferreira, em Coxim. Motivado por ciúmes, o açougueiro foi tirar satisfação com o mecânico e acabaram discutindo. Amorim foi até o carro, pegou uma faca e desferiu vários golpes, principalmente na barriga da vítima, deixando as vísceras expostas.
Ele chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu e morreu ao dar entrada no Hospital Regional Álvaro Fontoura. O açougueiro fugiu, ficou escondido por 48 horas e se apresentou à Polícia Civil na sexta-feira (21). Sem mandado de prisão, ele foi ouvido e liberado. A prisão foi concedida horas mais tarde, porém, a polícia já não conseguiu mais encontrar o autor.
No início da semana seguinte existia a expectativa de que Amorim se entregasse novamente, mas, isso não aconteceu. A Polícia Civil afirma que a investigação não cessou. Amorim é considerado foragido e já responde pelo homicídio.