Polícia
14/11/2012 09:00:00
Índio paraguaio está preso desde a eleição; juíza diz que situação é legal
O índio paraguaio Francisco Segundo Maidana Lopes está preso na delegacia de Porto Murtinho, a 431 quilômetros de Campo Grande.
CGNews/HJ
\n \n O\n índio paraguaio Francisco Segundo Maidana Lopes está preso na delegacia de\n Porto Murtinho, a 431\n quilômetros de Campo Grande. Ele é acusado de crime eleitoral.\n Francisco foi flagrado transportando eleitores em uma embarcação, o que é\n proibido pela legislação eleitoral, e sua prisão tem sido questionada por\n moradores da cidade que afirmam que ele foi esquecido pela Justiça.\n \n Segundo\n a juíza da Comarca de Porto Murtinho, Samantha Ferreira Barione, a prisão dele\n está dentro da legalidade e não existe atraso nos prazos processuais. No dia 23\n de outubro o MPE (Ministério Público Estadual) concluiu a denúncia contra o\n preso, após a conclusão do inquérito policial. Francisco foi citado no processo\n e como não apresentou defesa, um advogado foi indicado pela Justiça para\n defender o preso, como prevê a legislação.\n \n Me\n causa espanto que venha sendo divulgada que a essa pessoa está esquecida dentro\n da delegacia e me preocupa porque esse tipo de informação prestada ao publico\n sem fundamento, gera instabilidade, declarou a magistrada.
\n Conforme a juíza, todo processo vem sendo feito conforme a Lei, não tem havido\n processo de prazo.\n \n Uma das hipóteses para essa conversão de prisão é quando a liberdade\n do suspeito prejudicar o que determina a Lei ou a colheita de provas. Conforme\n a magistrada há o risco que Francisco fuja para o Paraguai caso receba essa\n liberdade.\n \n As pessoas cometem o crime e desaparecem e a sociedade fica sem\n resposta, por isso da prisão preventiva, comentou.\n \n Ainda\n de acordo com a juíza, há um pedido de habeas corpus em favor de Francisco e\n que aguarda julgamento no TRE (Tribunal Regional Eleitoral).\n \n \n \n \n
\n Conforme a juíza, todo processo vem sendo feito conforme a Lei, não tem havido\n processo de prazo.\n \n Uma das hipóteses para essa conversão de prisão é quando a liberdade\n do suspeito prejudicar o que determina a Lei ou a colheita de provas. Conforme\n a magistrada há o risco que Francisco fuja para o Paraguai caso receba essa\n liberdade.\n \n As pessoas cometem o crime e desaparecem e a sociedade fica sem\n resposta, por isso da prisão preventiva, comentou.\n \n Ainda\n de acordo com a juíza, há um pedido de habeas corpus em favor de Francisco e\n que aguarda julgamento no TRE (Tribunal Regional Eleitoral).\n \n \n \n \n