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Polícia
18/07/2013 11:32:36
Adolescente diz que matou filha a pedradas porque pai não assumiu
O corpo de Karine Daniele Gouveia foi achado na noite do último domingo (14) em uma ponte da cidade.

R7/AB

Foto: Divulgação
\n \n A\n Polícia Civil espera ouvir nos próximos dias o pai de Karine Daniele Gouveia,\n morta a pedradas pela mãe em\n Rio Largo, região metropolitana de Maceió, em Alagoas. Segundo\n o delegado Antônio Edson, a adolescente de 17 anos afirmou que cometeu o crime\n porque a criança “atrapalhava a vida”, já que o pai não assumiu e a família não\n a aceitava. O rapaz não registrou a garota, mas ele já foi identificado e será\n importante o depoimento dele, de acordo com o delegado. Ainda não foi\n determinada a data que a polícia irá ouvi-lo.\n \n O\n corpo de Karine Daniele Gouveia foi achado na noite do último domingo (14) em\n uma ponte da cidade. A menor de idade confessou e que acertou três pedradas na\n criança e depois colocou o corpo no local. A pedra tinha cerca de quatro\n quilos, um paralelepípedo.\n \n Parentes\n reconheceram o corpo no IML (Instituto Médico Legal) e informaram que o rosto\n da menina estava desfigurado devido as pedradas e que o caixão teve que ser\n lacrado.\n \n Inicialmente,\n a mãe disse que suspeitos em um carro levaram a menina. Depois, um homem a pé.\n O delegado disse que além das controvérsias nos depoimentos, a roupa da\n adolescente estava suja de sangue. A mãe apresentou frieza, segundo o delegado,\n e argumentou que toda a vida mudou depois da gestação e que ela e a filha estavam\n sofrendo muito.\n \n Familiares\n e amigos da adolescente se revoltaram durante o sepultamento do corpo da\n criança, no fim da tarde de terça-feira (16). A confusão ocorreu depois que\n surgiu a informação de que ela poderia ir até o enterro. A população chegou a\n queimar pneus e alguns pessoas disseram que agrediriam a adolescente. Ela não\n compareceu.\n \n Rosiete\n Guimarães Lima, tia da suspeita, disse que a menor nunca foi uma boa mãe e se\n referiu como “uma criança cuidando de outra”.\n \n —\n Eu sei que o mesmo sangue que corre na veia dela [adolescente] corre no meu\n corpo, mas eu quero justiça mesmo assim.\n \n O\n Conselho Tutelar informou que nunca foi feito nenhum tipo de denúncia referente\n à criança e que agentes chegaram a acompanhar o caso, mas não viram a mãe como\n suspeita da morte porque ela estava dopada de remédios e apresentou a mesma\n versão. Por ser menor de idade, ela responderá apenas com medida socioeducativa\n e ficará detida aos cuidados da Promotoria da Infância e da Juventude de Rio\n Largo.\n \n \n \n \n