O advogado preso nesta quinta-feira (5) durante a\n Operação Gravata, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime\n Organizado), deflagrada em Dourados, é\n suspeito de ter cometido crimes de tráfico de influência, exploração de\n prestígio e corrupção ativa.\n \n Em nota divulgada à imprensa, o MPE/MS\n (Ministério Público Estadual) informou que a operação, comandada pela 6ª e 7ª\n Promotorias de Justiça Criminais de Dourados é destinada ao cumprimento de um\n mandado de prisão preventiva e de quatro mandados de busca e apreensão, três em\n Dourados e um em Ivinhema.\n \n Todos os documentos foram expedidos pelo Juiz de\n Direito da 3ª Vara Criminal, em substituição. O nome do advogado preso não foi\n divulgado.\n \n Mais de nove meses de investigações sobre a\n acusação dos três crimes que pesam sobre o advogado foram necessários para que\n os mandados fossem expedidos pela Justiça. Quatro Promotores e 15 policiais\n militares do Gaeco participam da operação.\n \n Acusação – O advogado “teria\n recebido dinheiro de pessoas para obter decisões judiciais favoráveis, mas\n faltam peças na história, os envolvidos na corrupção passiva”, disse, ao\n Dourados News, o promotor público aposentado Upiran Gonçalves, que acompanha a\n visita dos policiais no município.\n \n Um empresário do ramo de peças usadas de Dourados\n também estaria sob a mira das investigações. Ele teria recebido favorecimento\n no caso.