Polícia
13/02/2014 09:00:00
Advogados presos pela PF por fraude usaram endereço de casa de strippers
Os advogados presos pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira na Operação Assombro são Nelson Prawucki e Newman Pereira Lopes.
24HNews/PCS
Os\n advogados presos pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira na Operação\n Assombro são Nelson Prawucki e Newman Pereira Lopes.
Eles são acusados de crimes\n de desvio de recursos e lavagem de dinheiro _ cerca de R$% 13,5 milhões - do\n extinto Bemat - o Banco do Estado de Mato Grosso. Segundo os delegados da\n Polícia Federal Wilson Rodrigues e Evandro Iwasaki eles são acusados de lavagem\n de dinheiro, usando assinatura de contrato de confidencialidade e empresa\n fantasma.\n \n Para\n promover a lavagem do dinheiro os advogados apresentaram como proprietários da\n empresa duas pessoas já falecidas e o endereço onde funciona uma casa de\n stripper.\n \n \n \n Ao\n confirmar a prisão de dois advogados por fraudes, os delgados da Polícia\n Federal não quiseram informar os nomes. Entretanto, pouco depois representantes\n da OAB-MT Ordem dos Advogados do Brasil que estão no prédio da PF\n confirmaram ao portal de notícias 24 Horas News os nomes dos advogados Nelson\n Prawucki e Newman Pereira Lopes. A PF revelou que além da prisão cumprir três\n mandatos de busca e apreensão em escritórios da dupla.\n \n \n \n As\n investigações da Polícia Federal começaram em maior de 2013, quando\n ex-funcionários do Bemat denunciaram que estava havendo desvio de dinheiro que\n teria de ser destinado a pagamento dos ex-servidores. No ano passado advogados\n chegaram a ser presos em uma operação similar da Polícia Federal após serem\n denunciados pelo Ministério Público Federal pelo desvio de R$ 13,5 milhões do\n fundo de pensão de servidores do antigo Bemat. Segundo os polícias federais\n aproximadamente 450 servidores foram lesados com a fraude.nbsp;\n \n \n \n Ainda de\n acordo com a Polícia Federal o advogado Nelson Prawuck havia sido nomeado pela\n Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) em 2007 como\n liquidante do banco pagando credores, funcionários e fornecedores - do Centrus\n Instituto Mato Grosso de Seguridade Social -, que era o fundo de pensão dos\n servidores do banco.\n \n \n \n O\n problema é que junto com seu sócio Newman Pereira, eles promoveram o desvio\n mediante a estipulação de honorários em quase 60% do valor principal. Para\n ocultar a natureza ilícita da operação, os acusados se valeram de técnicas para\n a lavagem de dinheiro, como a assinatura de contrato de confidencialidade e uso\n de empresa fantasma, para o recebimento dos recursos.\n \n \n \n Em 2011\n eles fizeram um acordo para o pagamento da dívida de R$ 85 milhões em 18\n parcelas de R$ 4, 7 milhões. De fevereiro de 2012 a junho de 2012, Nelson\n Prawucki recebeu cinco parcelas do pagamento devido ao Centrus, mas ao invés de\n repassar o valor integral aos aos ex-servidores do Bemat, reteve e direcionou à\n empresa Agroconsulte Consultoria, Assessoria, Agenciamento e Intermediação \n o valor de R$ 2.715.277,77 de cada parcela paga mensalmente pelo Governo do\n Estado ao Centrus, o que totalizou um desvio de R$ 13.576.388,85.\n \n \n
Eles são acusados de crimes\n de desvio de recursos e lavagem de dinheiro _ cerca de R$% 13,5 milhões - do\n extinto Bemat - o Banco do Estado de Mato Grosso. Segundo os delegados da\n Polícia Federal Wilson Rodrigues e Evandro Iwasaki eles são acusados de lavagem\n de dinheiro, usando assinatura de contrato de confidencialidade e empresa\n fantasma.\n \n Para\n promover a lavagem do dinheiro os advogados apresentaram como proprietários da\n empresa duas pessoas já falecidas e o endereço onde funciona uma casa de\n stripper.\n \n \n \n Ao\n confirmar a prisão de dois advogados por fraudes, os delgados da Polícia\n Federal não quiseram informar os nomes. Entretanto, pouco depois representantes\n da OAB-MT Ordem dos Advogados do Brasil que estão no prédio da PF\n confirmaram ao portal de notícias 24 Horas News os nomes dos advogados Nelson\n Prawucki e Newman Pereira Lopes. A PF revelou que além da prisão cumprir três\n mandatos de busca e apreensão em escritórios da dupla.\n \n \n \n As\n investigações da Polícia Federal começaram em maior de 2013, quando\n ex-funcionários do Bemat denunciaram que estava havendo desvio de dinheiro que\n teria de ser destinado a pagamento dos ex-servidores. No ano passado advogados\n chegaram a ser presos em uma operação similar da Polícia Federal após serem\n denunciados pelo Ministério Público Federal pelo desvio de R$ 13,5 milhões do\n fundo de pensão de servidores do antigo Bemat. Segundo os polícias federais\n aproximadamente 450 servidores foram lesados com a fraude.nbsp;\n \n \n \n Ainda de\n acordo com a Polícia Federal o advogado Nelson Prawuck havia sido nomeado pela\n Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) em 2007 como\n liquidante do banco pagando credores, funcionários e fornecedores - do Centrus\n Instituto Mato Grosso de Seguridade Social -, que era o fundo de pensão dos\n servidores do banco.\n \n \n \n O\n problema é que junto com seu sócio Newman Pereira, eles promoveram o desvio\n mediante a estipulação de honorários em quase 60% do valor principal. Para\n ocultar a natureza ilícita da operação, os acusados se valeram de técnicas para\n a lavagem de dinheiro, como a assinatura de contrato de confidencialidade e uso\n de empresa fantasma, para o recebimento dos recursos.\n \n \n \n Em 2011\n eles fizeram um acordo para o pagamento da dívida de R$ 85 milhões em 18\n parcelas de R$ 4, 7 milhões. De fevereiro de 2012 a junho de 2012, Nelson\n Prawucki recebeu cinco parcelas do pagamento devido ao Centrus, mas ao invés de\n repassar o valor integral aos aos ex-servidores do Bemat, reteve e direcionou à\n empresa Agroconsulte Consultoria, Assessoria, Agenciamento e Intermediação \n o valor de R$ 2.715.277,77 de cada parcela paga mensalmente pelo Governo do\n Estado ao Centrus, o que totalizou um desvio de R$ 13.576.388,85.\n \n \n