Polícia
10/12/2012 09:00:00
Aeronáutica abre processo para expulsar sargento estuprador
O sargento foi preso pela Polícia Civil, mas transferido para a Base Aérea do Galeão, onde está sob custódia da Aeronáutica.
Globo.com/HJ
\n Após a prisão do sargento Edvaldo Silva Rodrigues Junior, que confessou ter estuprado 15 mulheres em dois meses, a Aeronáutica emitiu uma nota afirmando que abriu um processo administrativo para investigar a conduta do militar, que pode acabar com a exclusão dele das Forças Armadas. O sargento foi preso pela Polícia Civil, mas transferido para a Base Aérea do Galeão, onde está sob custódia da Aeronáutica. A polícia espera ainda a ida de uma nova vítima à delegacia para fazer o reconhecimento de Edvaldo. A jovem de 17 anos entrou em contato com os policiais no último domingo. Veja na íntegra a nota da Aeronáutica: O Comando da Aeronáutica informa que, na manhã do dia 07, o Sargento Edvaldo Silva Rodrigues Junior, do efetivo da Base Aérea de Galeão (BAGL), foi preso pela Polícia Civil em virtude de um mandado de prisão temporária expedido pela 35ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. O militar ficará preso na BAGL, sob custódia da Aeronáutica e à disposição da justiça. Paralelo ao processo judicial, a Aeronáutica está abrindo um processo administrativo para investigar a conduta do militar. Tal procedimento, aplicável neste caso, denomina-se Conselho de Disciplina e pode resultar na exclusão do militar das fileiras da Força Aérea Brasileira. Sargento confessa crimes O sargento da Aeronáutica foi preso na última sexta-feira por agentes da 25ª DP (Engenho Novo). Ele confessou ter estuprado ao menos quinze mulheres nos últimos dois meses. Entre elas estão três menores. Edvaldo sempre praticava os crimes pela manhã, logo após sair de casa, às 7h. Após deixar a esposa no trabalho, ele comeava a estudar suas vítimas e as abordava em cima de uma moto, com a imagem de um caveira. O sargento fingia estar armado para render as vítimas e depois as ameaçava de morte caso o denunciassem. Segundo a polícia, os ataques de Edvaldo teriam se intensificado na última semana. Nas 72 horas anteriores à sua prisão, o sargento teria estuprado uma mulher por dia.
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