A entrega de um corpo no IML (Instituto Médico Legal) de Coxim virou caso de polícia na noite desta quinta-feira (4). O agente funerário R.A.C., de 35 anos, e o policial civil J.L.S, de 33 anos, quase foram atacados por um interno que cumpre pena no regime semiaberto do Estabelecimento Penal Masculino, que divide o terreno com a sede do necrotério.
O policial contou que ele e o agente funerário aguardavam a abertura do portão, quando Vonegleison da Silva Souza, vulgo Codé, um velho conhecido da polícia que cumpre pena no regime semiaberto, se aproximou a passou a hostilizá-los.
Neste momento, “J” deu ordem para que Codé se afastasse, mas ele continuou a partir pra cima proferindo palavras de baixo calão, mesmo depois do policial se identificar.
Para se defender e proteger o agente funerário, o policial precisou sacar a arma e apontar para o interno, que então recuou, porém continuou a insulta-los.
A Polícia Militar foi acionada e o autor detido e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil.
Situações como esta mostra a vulnerabilidade vivida por policiais, peritos, médicos e agentes funerários que precisam ter acesso no IML de Coxim. O prédio fica no mesmo terreno do Estabelecimento Penal e já foi alvo de denúncias por conta da falta de segurança exibidas pelo Edição de Notícias.