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Polícia
05/12/2012 09:00:00
Agentes e policiais de Mato Grosso do Sul participam de curso do BOPE/RJ
O objetivo do curso - que é privado - é capacitar e qualificar os profissionais por meio de técnicas como: Combate Urbano com Operador; Defesa e Retenção de Armamento; Inteligência Operacional, entre outros.

Midiamax/HJ

A equipe cria situações baseadas nos enfrentamentos do RJ quanto ao tráfico de drogas
\n \n Agentes da segurança pública estadual e municipal participam\n durante toda a semana do Curso de Operações Especiais em Combate Tático Urbano,\n realizado pelo Centro de Especialização e Instrução de Operações Especiais\n (CETTA/RJ), que reúne técnicas utilizadas pelas tropas de elite do BOPE (PM/RJ)\n e CORE (Polícia Civil/RJ) e ainda técnicas utilizadas em países de crise. \n \n O objetivo do curso - que é privado - é capacitar e qualificar os\n profissionais por meio de técnicas como: Combate Urbano com Operador; Defesa e\n Retenção de Armamento; Inteligência Operacional, entre outros. \n \n Durante as instruções são realizadas técnicas a cerca de confronto\n urbano, abordagem de tráfico, assalto a banco e sequestro. Na manhã desta\n quarta-feira (4), os participantes do curso participaram de uma simulação de\n resgate de reféns em um ônibus. No período da tarde, os profissionais\n realizaram o combate com faca. \n \n Para o agente penitenciário Ximenes, este tipo de instrução vai de\n encontro à realidade do dia-a-dia da profissão. “É a arma do preso (faca), pois\n ele consegue criá-la de inúmeras formas de acordo com seu estoque. Seja escova\n de dente, madeira, ou qualquer outro material que ele consiga adaptar.”,\n comenta. \n \n Conforme o delegado regional do Cetta – Cleiton Sylva, a\n capacitação é dirigida a agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda\n Municipal, Exército e Agente Penitenciário. O curso tem duração de seis dias e\n conta com 40 profissionais. “Durante a instrução os agentes aprimoram seus\n conhecimentos técnicos e práticos, além de lidar com situações como varredura\n de locais ermos, tipo favelas.”. \n \n Para 2013, um novo curso está previsto para ser realizado na\n Capital, porém a empresa espera realizar uma parceria com o Governo do Estado,\n por meio da Secretaria de Segurança, de forma a dar cursos específicos a cada\n instituição. \n \n “Os Agentes Penitenciários possuem necessidades especificas e\n diferentes do policial civil e do soldado do exército, por exemplo. Então\n iremos propor este curso específico de forma a dar suporte à necessidade de\n cada instituição.”, explica. \n \n O coordenado da Cetta – perito Júnior, avalia que o curso se\n aplica a qualquer tipo de insurgência, porém, no caso de Campo Grande, é dada\n ênfase às questões de fronteira, como o tráfico de drogas e o contrabando. \n \n “Trouxemos a realidade das polícias do Rio de Janeiro para que\n Campo Grande, caso venha a ter que enfrentar este tipo de situação, já esteja\n preparada com estas células de atuação.”. \n \n O perito Júnior explica ainda que a criação do curso partiu de\n experiências feitas em outros países, como a formação da polícia iraquiana.\n “Nossa proposta agora é poder fazer o serviço específico para cada força, de forma\n a personalizar a atuação.”. \n \n \n \n \n