\n \n A\n transferência do gerenciamento da cadeia pública de Coxim para a para a Agência\n Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) foi tema de uma\n audiência pública realizadanbsp;no mês de dezembronbsp;na cidade, com a\n presença do secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso\n do Sul, Wantuir Jacini, do diretor-presidente da Agepen, Deusdete Oliveira.
\n Durante o evento, realizado na Associação Comercial,nbsp;Industrial,\n Agropastoril de Coxim (ACIAC), o secretário informou que a Agepen deverá\n assumir a custódia da cadeia no fim de fevereiro de 2012, após serem concluídas\n todas as adequações necessárias. “Quando a Agepen assume, ela assume de maneira\n técnica, devendo proporcionar educação trabalho, saúde e atendimentos sociais;\n e para oferecer toda essa multiplicidade de ações serão necessárias adequações.\n Presente na audiência, o deputado estadual Junior Mochi, destacou que o projeto\n já vinha sendo discutido há tempos. Porém é necessária receita orçamentária\n dessa transferência, pois para a Agepen assumir é preciso ter condições de\n cumprir as exigências da Lei de Execução Penal”, disse o parlamentar. Segundo\n ele, para a reestruturação do prédio serão destinadas verbas do governo\n estadual e haverá colaboração da sociedade civil organizada, como o Conselho da\n Comunidade local.\n De acordo com o diretor-presidente da Agepen, algumas ações para que a agência\n penitenciária assuma o local já foram iniciadas. “Uma equipe da Agepen, junto\n com um engenheiro da Sejusp já esteve visitando o prédio e fazendo o\n levantamento de tudo que precisa ser feito”. Entre as adequações, conforme\n Oliveira, estão a construção de mais celas, salas para os atendimentos e\n elevação do muro. Ele também informou que será feito o remanejamento de servidores\n de outras unidades penais que passaram por processos de mudanças.
\n A prefeita de coxim, Dinalva Mourão, afirmou que a Prefeitura será parceira da\n Agepen em ações de ressocialização. “Inclusive já estamos cuidado dessa questão\n de reinserção, já temos até presos do semiaberto que vão trabalhar para a\n Prefeitura”, comentou.\n MONITORAMENTO - O monitoramento das\n vias públicas de Coxim foi outro tema discutido durante a audiência. Presente\n nas discussões, o Chefe do Estado Maior da Polícia Militar de Mato Grosso do\n Sul, coronel Guilherme Gonçalves, destacou que essa tecnologia ajudará ainda\n mais inibir a ação dos bandidos. “Com os 20 pontos que foram sugeridos no\n projeto para serem instaladas as câmeras, um PM pode monitorar até oito\n locais”, disse. nbsp;\n \n Além\n de ajudar a PM no combate à criminalidade, conforme o coronel, o projeto\n beneficiará ainda o trabalho da Polícia Civil, pois as imagens, servem como\n provas cabais na investigação de um fato. A estimativa é que a instalação do\n monitoramento tenha um custo de cerca de R$ 400 mil. Atualmente, de acordo como\n chefe do Estado Maior da PM, apenas Maracaju e Paranaíba possuem essa\n tecnologia. nbsp;\n \n Também\n estiveram presentes na reunião o juiz Cláudio Muller Pareja, o bispo Dom\n Antonino Migliori, a presidente da ACIAC, Mara Izabel, o presidente da OAB de\n Coxim, Jordelino Garcia de Oliveira, vereadores e autoridades locais.\n \n \n \n \n