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Polícia
28/01/2013 09:00:00
Ao procurar novas vítimas, quadrilha do "bilhete premiado" é presa pela polícia
Eles seriam do Estado de São Paulo, onde aplicavam o “golpe do bilhete premiado” e desde outubro de 2012 vieram para cá, cometer o mesmo crime.

Midiamax/PCS

\n \n Enquanto circulava pelas ruas de Campo Grande, à procura de novas\n vítimas nas proximidades de agências bancárias, uma quadrilha de\n estelionatários foi presa por homens da Derf (Delegacia Especializada de\n Repressão a Roubos e Furtos).
Eles seriam do Estado de São Paulo, onde\n aplicavam o “golpe do bilhete premiado” e desde outubro de 2012 vieram para cá,\n cometer o mesmo crime. \n \n No dia 25 deste mês, por volta das 16h, Carlos Alberto Messias de\n Lima, 45 anos, Henrique Rafael de Oliveira, 29 anos e Suzana Almeida Rodrigues,\n 31 anos, estavam na avenida Afonso Pena, em um veículo Vectra, de Rio Claro\n (SP), quando foram abordados. \n \n “Os policiais já estavam com informações do bando, devido a grande\n quantidade de vítimas que registraram ocorrência e então reconheceram a placa.\n Ainda temos a suspeita de outro comparsa, mas ele ainda não foi identificado”,\n explica o delegado Fabiano Goés Nagata, responsável pelas investigações. \n \n Ao todo, são dezenas de vítimas, entre elas uma senhora que teve o\n prejuízo de R$ 150 mil em jóias. E a ação era muito bem organizada. Um deles,\n fingindo não conhecer a cidade, apresentava um falso bilhete premiado e\n solicitava informações para manter a atenção da vítima. \n \n Na ocasião, chegava um comparsa para ajudar e, mediante conversas\n enganosas que daria parte do prêmio para a vítima, pedia dinheiro ou qualquer\n objeto de valor como garantia. “Desde outubro do ano passado, quando chegaram a\n Campo Grande, foram cerca de duas a três vítimas ao dia. Eles juntaram\n dinheiro, jóias e celulares”, explica ao Midiamax o\n delegado Nagata. \n \n Com o terceiro comparsa também foram apreendidos vários jogos de\n loteria e falsos resultados, além de papéis xerocados que representavam notas\n de R$ 100 para enganarem as vítimas. O trio, reincidente no crime, vai\n responder novamente por estelionato. A pena varia de um a cinco anos de\n reclusão. \n \n Questionados pelo Midiamax, nenhum\n dos autores quis dar entrevista. “Diferente dos bandidos, os estelionatários\n são mais espertos e é da mesma maneira que ludibriam a população. Por isso\n sempre orientamos ninguém a acreditar que vai ganhar dinheiro fácil”, conclui o\n delegado Nagata. \n \n \n \n \n