\n \n \n \t A polícia gaúcha concluiu que 1.061 pessoas estavam na casa noturna \n Kiss no momento do incêndio, 370 a mais do que a capacidade máxima do \n local. O inquérito deve terminar até o fim desta semana.\n \n \t O projeto arquitetônico da Boate Kiss é considerado peça-chave na \n investigação do incêndio que matou 241 pessoas. Em 2009, durante a \n instalação da boate, a prefeitura concedeu o alvará de funcionamento \n mesmo sem que 29 alterações no plano de reforma tivessem sido cumpridas.\n Hoje, dois secretários municipais foram chamados para depor.\n \n \t O inquérito, que já tem mais de sete mil páginas, será finalizado na \n sexta-feira. Além dos indiciamentos por crime, serão listados culpados \n na área cível e administrativa, o que indica a responsabilização de \n agentes públicos.\n \n \t A polícia concluiu essa semana que a boate estava superlotada na \n madrugada de 27 de janeiro. A capacidade do local é de 691 pessoas. No \n entanto, a soma do número de mortes (241), com a quantidade de \n atendimentos nos hospitais (400), além de 420 testemunhas que \n compareceram para depor ou se cadastraram pela internet (420) totaliza \n mais de mil pessoas (1061).\n \n \t Os delegados que investigam o caso estiveram hoje na penitenciária de \n Santa Maria e ouviram dois dos quatro presos temporariamente após a \n tragédia. Luciano Bonilha, produtor da banda que tocava na hora que o \n fogo começou e Mauro Hoffman, um dos sócios da Kiss, que permaneceu \n calado no depoimento por orientação dos advogados.\n \n \n \n \n