Polícia
27/03/2013 06:10:24
Do DF: Dilma define saída de Passos do Ministério dos Transportes
Na iminência de dar prosseguimento à reforma ministerial, iniciada há duas semanas, a presidente Dilma Rousseff decidiu tirar Paulo Sérgio Passos do comando do Ministério dos Transportes.
Terra/PCS
\n \n Na\n iminência de dar prosseguimento à reforma ministerial, iniciada há duas\n semanas, a presidente Dilma Rousseff decidiu tirar Paulo Sérgio Passos do\n comando do Ministério dos Transportes. nbsp;\n \n Dilma\n está na África do Sul, onde participa de reunião de cúpula com líderes das\n principais economias emergentes do planeta, e retomará o assunto quanto voltar.\n Novas mudanças podem ser anunciadas na quinta-feira, quando está previsto seu\n retorno a Brasília.\n \n Com\n perfil técnico, Passos tem o apoio de Dilma e vem se mantendo no cargo desde\n que o então ministro Alfredo Nascimento (PR-AM) caiu por denúncias de corrupção\n ainda no primeiro ano de mandato da presidente. Paulo Sérgio Passos, na época,\n era o número dois da pasta e, na prática, quem tinha conhecimento do setor de\n transportes. No desenho atual, ele iria para a Agência Nacional de Transportes\n Terrestres (ANTT).\n \n Ao\n devolver o ministério a um nome de consenso no PR, a presidente levou em\n consideração a redução de danos no cenário atual. O Ministério dos\n Transportes foi desidratado e mudar seu comando não teria tanto efeito prático\n sobre a gestão da área logística, que é prioritária para Dilma.\n \n O\n carro-chefe do governo no setor está com a Empresa de Planejamento e Logística\n (EPL), sob comando de Bernardo Figueiredo, outro técnico queridinho da\n presidente. Projetos importantes que ainda estão no guarda-chuva do ministério\n estão sofrendo uma intervenção direta da ministra do Planejamento, Miriam\n Belchior. Isso porque o Planejamento coordena o Programa de Aceleração do\n Crescimento (PAC), do qual a maioria das obras de infraestrutura faz parte.\n \n Se por um\n lado o custo da mudança em efeitos práticos é baixo, o resultado político em\n 2014 é importante. Retomar os laços com o PR, e o bloco de partidos de menor\n expressão com os quais é associado, garantirá mais tempo de televisão para a\n presidente durante a campanha e -nbsp;o mais importante para interlocutores da\n Presidência - evita uma migração dessas legendas para a órbita de Eduardo\n Campos (PSB), pré-candidato que tem chances reais de ameaçar as pretensões da\n petista a um novo mandato.\n \n \n