Polícia
14/03/2014 09:00:00
Dupla da Capital é presa após aplicar golpes de R$ 3 milhões em 5 estados
Dois estelionatários de Campo Grande foram presos pela Polícia Civil, no último dia 12, acusados de aplicar golpes em cinco estados brasileiros.
CG News/AB
Dois estelionatários de Campo Grande foram presos pela Polícia Civil, no último dia 12, acusados de aplicar golpes em cinco estados brasileiros. Eles compravam diversos produtos, mandavam entregar na Capital e pagavam com cheques e duplicatas. Antes do vencimento das datas, eles sumiam com as mercadorias.
Adenilso Paulo Ferreira Jaques, 35 anos, e José Carlos Gomes Lucas, 42, deram prejuízo de R$ 3 milhões, só em 2014, para pelo menos 30 empresas dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso. Eles foram presos por associação criminosa e estelionato.A dupla era proprietária de uma empresa fajuta, denominada Rio Minas Ltda., que começou a adquirir diversos produtos de vários estados do País. As mercadorias eram entregues na Rua da Baleia, Coophavila II, sede do suposto mercado, que estava fechado.Conforme a delegada responsável pelo caso, Daniela Kades, da 6ª DP, a investigação começou no dia 7 de março após denúncia do proprietário da marca Linguiça de Maracaju. Mil quilos do alimento foram vendidos para os golpistas. Quando o dono da marca foi procurar a dupla para receber o dinheiro, não encontrou ninguém no mercado.A empresa pagou com cheques e duplicatas. Antes do vencimento, eles pegaram as mercadorias e sumiram. Parte desses produtos foi encontrada em uma câmara do restaurante Serve Bem, onde foram presos os dois acusados, explicou Daniela.O proprietário do restaurante, Walfrido Ribeiro Borges, foi ouvido por telefone e disse que havia alugado a câmara para a dupla. No entanto, na última segunda-feira (10), policiais da delegacia de narcóticos São Paulo estiveram no local cumprindo mandados busca e apreensão.Por isso a gente acredita que ele está envolvido. Pelo menos seis pessoas fazem parte dessa quadrilha, mas essa quantidade pode ser muito maior. Além de Walfrido, outras quatro pessoas já foram identificadas e são procuradas pela polícia. Mas ainda não se sabe se são laranjas ou fazem parte do grupo, disse a delegada.Adenilso e José Carlos foram presos por investigadores da Polícia Civil durante uma simulação de compra de produtos da marca Linguiça de Maracaju. Mas as empresas vítimas da dupla também comercializavam toras de eucalipto, sal para criação de bovinos, bebidas, produtos alimentícios, produtos eletrônicos e até peças de caminhão.A dupla ainda responde por uma tentativa de homicídio em Campo Grande. Uma vítima que sofreu um golpe deles denunciou o caso à polícia e quase foi morta.O caso continua sendo investigado.
Adenilso Paulo Ferreira Jaques, 35 anos, e José Carlos Gomes Lucas, 42, deram prejuízo de R$ 3 milhões, só em 2014, para pelo menos 30 empresas dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso. Eles foram presos por associação criminosa e estelionato.A dupla era proprietária de uma empresa fajuta, denominada Rio Minas Ltda., que começou a adquirir diversos produtos de vários estados do País. As mercadorias eram entregues na Rua da Baleia, Coophavila II, sede do suposto mercado, que estava fechado.Conforme a delegada responsável pelo caso, Daniela Kades, da 6ª DP, a investigação começou no dia 7 de março após denúncia do proprietário da marca Linguiça de Maracaju. Mil quilos do alimento foram vendidos para os golpistas. Quando o dono da marca foi procurar a dupla para receber o dinheiro, não encontrou ninguém no mercado.A empresa pagou com cheques e duplicatas. Antes do vencimento, eles pegaram as mercadorias e sumiram. Parte desses produtos foi encontrada em uma câmara do restaurante Serve Bem, onde foram presos os dois acusados, explicou Daniela.O proprietário do restaurante, Walfrido Ribeiro Borges, foi ouvido por telefone e disse que havia alugado a câmara para a dupla. No entanto, na última segunda-feira (10), policiais da delegacia de narcóticos São Paulo estiveram no local cumprindo mandados busca e apreensão.Por isso a gente acredita que ele está envolvido. Pelo menos seis pessoas fazem parte dessa quadrilha, mas essa quantidade pode ser muito maior. Além de Walfrido, outras quatro pessoas já foram identificadas e são procuradas pela polícia. Mas ainda não se sabe se são laranjas ou fazem parte do grupo, disse a delegada.Adenilso e José Carlos foram presos por investigadores da Polícia Civil durante uma simulação de compra de produtos da marca Linguiça de Maracaju. Mas as empresas vítimas da dupla também comercializavam toras de eucalipto, sal para criação de bovinos, bebidas, produtos alimentícios, produtos eletrônicos e até peças de caminhão.A dupla ainda responde por uma tentativa de homicídio em Campo Grande. Uma vítima que sofreu um golpe deles denunciou o caso à polícia e quase foi morta.O caso continua sendo investigado.