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Polícia
04/08/2013 07:31:17
Estupros assustam em Campo Grande e falta perfil para prevenir novos ataques
Todas são alvo, segundo a polícia, e devem evitar comportamentos que as exponham ao risco.

Midiamax/AB

\n \n Os recentes casos de estupro assustaram as mulheres em Campo\n Grande. Foram três casos em apenas quatro dias na última semana, e o\n fatonbsp;mais preocupante é de que não existe um perfil comum das vítimas para\n ajudar na prevenção de novos ataques. Todas são alvo, segundo a polícia, e\n devem evitar comportamentos que as exponham ao risco. \n \n O número de mulheres estupradas anualmente em Campo Grande mantém\n uma média nos últimos quatro anos. Em 2010 foram 70, em 2011 foram 90, em 2012\n foram 80 e até a data de hoje foram 49 mulheres estupradas na Capital Morena. \n \n Apesar de o número não apresentar redução, o total de casos\n solucionados é considerado alto. A delegada titular da Deam (Delegacia\n Especializada em Atendimento a Mulher), Rosely Molina, revela que 70% dos casos\n se chega a solução do inquérito. O que significa que foi descoberta a autoria\n do criminoso e expedido mandado de prisão. \n \n Em um dos casos de estupros que ocorreram nesta semana, por\n exemplo, a delegada já está com mandado de prisão expedido. Ela conta que não\n irá revelar de qual se trata para evitar que o estuprador fuja antes de ser\n pego. Segundo ela, infelizmente, nem todos são presos pois o criminoso acaba\n fugindo antes mesmo de se comprovar a autoria. \n \n A delegada revela que os outros 30% de casos não solucionados se\n devemnbsp;à falta de elementos e provas materiais para concluir a\n investigação. Molina explica que, às vezes, a própria vítima dificulta o\n trabalho da polícia. \n \n “A mulher está traumatizada e acaba se fechando. E não dá subsídio\n para fecharmos a investigação. Quando a mulher sofre violência ela tem que ir\n de imediato para a delegacia. Fazer exame de corpo de delito. Se tivermos\n provas, como roupas, material genético, conseguimos pegar o autor”, diz. \n \n Perfil é do crime \n \n Não existe um perfil preferido dos estupradores. Qualquer mulher\n pode ser vítima de abuso sexual. Rosely lembra que nesta última semana, três\n mulheres foram violentadas, uma de 18 anos, uma de 20 anos e outra de 51 anos.\n Elas não tinham características em comum. \n \n Entretanto, o crime sim tem semelhanças. Rosely cita o velho\n ditado ‘a ocasião faz o ladrão’ para explicar como age o estuprador. \n \n “O principal fator para ocorrer um estupro é o princípio da\n oportunidade. O criminoso vai aproveitar o momento de distração da mulher. Por\n exemplo: quando está falando ao telefone. Andando sozinha em lugar ermo,\n escuro”, diz. “Por isso, as mulheres precisam ter um comportamento seguro. Uma\n maneira de se protegerem. Evitarem locais que fiquem expostas a ação de\n criminosos”, explica. \n \n Casos dos últimos dias \n \n Três mulheres foram estupradas nesta semana em campo Grande. Três\n suspeitos chegaram a ser levados a Deam (Delegacia Especializada em Atendimento\n a Mulher), porém nenhum deles foi identificado. \n \n A primeira vítima foi uma mulher de 51 anos, estuprada por um\n suposto pai de santo. A segunda vítima se trata de uma jovem de 18 anos,\n violentada por um suposto vendedor de mel no bairro Campo Alto, por volta de\n 12h40 do último dia 30. A terceira mulher vítima de abuso, também é uma jovem,\n esta com 20 anos, moradora do bairro Santo Antonio. \n \n De\n forma parecida com o último caso citado, o homem bateu palmas foi atendido pela\n vítima e perguntou se o marido dela estava em casa. Com uma faca, o autor a\n levou para dentro da casa e a estuprou.\n \n \n \n \n