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Rubia Joice de Oliver Luivisetto, de 21, presa acusada da morte do ex-namorado, o jogador de futebol, Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, 19, teve um habeas corpus negado e levado à segunda instância, em 14 de julho, o pedido da defesa ainda não foi analisado pela Justiça. A prisão temporária dela vence em 4 de agosto, 30 dias após a audiência de custódia.
No pedido de relaxamento de prisão, o advogado dela, Felipe Kazuo Azuma, alega constrangimento ilegal, que a jovem compareceu espontaneamente para prestar esclarecimentos à polícia e que está colaborando. “Foi somente após o depoimento de Cleiton (trazido à investigação por Rubia) que se teve ciência de onde o corpo havia sido ocultado”, cita a defesa.
“Isso poque Cleiton foi até o local com Danilo. Evidente que se a Paciente soubesse o local teria falado, porém como não participou do ato da ocultação, não poderia revelar nada”, defende Azuma, citando outros dois investigados pelo crime, mas que ainda não foram presos.
O advogado ainda enumera que “Danilo, autor do disparo, está foragido; Cleiton, que foi obrigado por Danilo a ajudar a ocultar o corpo, está solto; Rubia, que foi ameaçada por Danilo para não revelar a verdade e foi quem trouxe à tona a participação de todos, está presa”.
Para o Ministério Público, que faz a acusação, entretanto, “infere-se que a Prisão Temporária da Paciente foi decretada em consonância com os requisitos autorizadores, devidamente fundamentada, valendo-se dos indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva para decretar a medida constritiva, necessárias para as investigações policiais”.
Também citado que Rubia teria pedido a Cleiton que não falasse nada para ninguém sobre o assassinato, e além disso, teria dificultado as investigações policiais ao apresentar diferentes versões quando ouvida em depoimento. O habeas corpus será julgado no próximo dia 25 de julho, em julgamento presencial.