TMN/PCS
Os dois funcionários, de 27 e 36 anos, de um frigorífico de Campo Grande, presos na última sexta-feira (17) após serem suspeito de furtarem carne da empresa, foram liberados durante o final de semana após explicarem toda a situação e que tudo se tratava de uma prática comum de venda de carne para os empregados.
Eles passaram por audiência de custódia no último domingo (19) e após passarem por depoimento na Delegacia de Polícia Civil, pagaram uma quantia de R$ 2 mil referente a fiança e foram soltos.
Durante o depoimento, o funcionário de 36 anos, explicou haver uma espécie de venda de carne para os empregados do frigorífico e há também uma prática comum de emissão da compra no cadastro de terceiros.
Nesse ponto, o funcionário afirma que quando é emitido a nota fiscal, é emitido também um boleto para a pessoa que comprou, pagasse pelos produtos de forma posterior.
Naquela sexta-feira, o homem detalhou que foi buscar as carnes com seu próprio veículo e direto na doca da empresa e que era normal fazer a retirada pela portaria.
Porém, como houve uma grande quantidade, ele foi até a doca com a autorização do vigilante da portaria e na verificação da nota fiscal, houve confusão no número do documento, mas peso e quantidade estavam corretos.
O funcionário ainda confirma que é habitual a prática da compra da carne entre os funcionários e que nunca havia dado problema. O outro rapaz, de 27 anos, que era vigilante, também disse que existe a prática de venda de carne e que tudo sempre ocorre na sexta-feira.
Ele informou ser a primeira vez que havia dado problema em seu plantão.
O caso havia sido registrado como furto tentado e os dois funcionários haviam sido conduzidos até a Depac Cepol.