Sheila Forato
O funileiro Agnaldo dos Santos Miranda, de 30 anos, preso desde que decapitou um homem em Coxim, usou o Coronavírus (Covid-19) para tentar deixar a cadeia, mas não conseguiu. Sua defesa alegou que ele faz parte do grupo de risco, pois é hipertenso, mas o argumento não convenceu.
Foram duas tentativas de revogação de prisão sem sucesso, uma no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e outra no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Além do funileiro, outros 19 presos por homicídios no Estado seguiram a mesma estratégia, mas também não conseguiram deixar as prisões, conforme levantamento do CGNews.
O crime aconteceu no início de maio do ano passado, depois de um desentendimento, Miranda decapitou Eliel de Jesus, na época com 44 anos, no bairro Nova Coxim. Depois de arrancar a cabeça da vítima, o funileiro a deixou numa distância aproximada de 80 metros.
Preso um dia depois, Miranda confessou o crime e revelou detalhes macabros, inclusive que tinha comido carne do pescoço de Jesus. A motivação seria a insistência da vítima para que ele comprasse drogas, uma vez que o mesmo alegou estar tentando deixar o vício.
Confira detalhes do que aconteceu abaixo: