\n O delegado do 6° DP de Campo Grande, Valmir Moura Fé está à frente das investigações sobre os casos de “golpe do mecânico” e outros parecidos, onde, pelo celular o estelionatário convence a vítima de fazer um depósito em dinheiro. No “golpe do mecânico”, a pessoa liga para a vítima, onde em muitos casos são idosos. O golpista finge ser um familiar ou conhecido, diz que está com carro estragado em uma estrada ou em uma via qualquer e pede para a pessoa fazer um depósito para pagar o conserto do veículo. Segundo o delegado, a maioria dos golpes são realizados no estado de Goiás. As origens telefônicas e 12 contas bancárias estão sendo investigados pela Polícia Civil de MS. Aparecida de Goiânia, Anápolis e a capital Goiânia são as cidades dos autores apontados no inquérito. Outros dez casos do interior de Mato Grosso do Sul devem chegar e somar as investigações. “A pessoa que receber uma ligação dessas, tem que manter a calma e procurar contato com a pessoa que o criminoso finge ser. A calma é fundamental, já que o bandido geralmente nem deixa a pessoa desligar o celular e, nesse tempo já foi feito o depósito”, disse o delegado que informou que até pessoas consideradas instruídas, como advogado, já caíram no golpe. As contas bancárias já foram identificadas e bloqueadas. O delegado já entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás na ajuda para a identificação dos responsáveis pelas contas bancárias e demais procedimentos . Um idoso de 65 anos perdeu quase R$ 2 mil no “golpe do mecânico”, por volta das 17h10 desta segunda-feita (19). A vítima disse na delegacia que recebeu um telefonema de uma pessoa identificada como Pablo, que seria amigo de seu filho. Na primeira ligação, o estelionatário falou que seu carro tinha estragado e com isso pediu que depositasse R$ 990. Após o depósito o bandido convenceu que a vítima depositasse mais R$ 1 mil. Numa terceira ligação o golpista pedia mais R$ 4 mil, momento em que o idoso descobriu o número do amigo do filho e percebeu que tinha caído em um golpe.\n \n