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Encontrado morto na segunda-feira (27), em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, Carlos Limar de Souza Lima, de 38 anos, é associado ao PCC (Primeiro Comando da Capital) há pelo menos 8 anos. Em 2013, ele se tornou réu em processo com mais de 150 pessoas, também apontadas como integrantes da facção, incluindo Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder.
A denúncia, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de São Paulo aponta que as provas foram obtidas por meio de interceptações telefônicas. A partir daí, foram mais de 170 pessoas identificadas como integrantes da facção criminosa. Entre os integrantes estavam Marcola e Abel Pacheco, que atualmente cumprem pena no Presídio Federal de Brasília.
Sequestrado e decapitado
Inicialmente, a informação é de que Carlos foi sequestrado ainda no final de semana. Ele foi encontrado morto na cidade paraguaia, decapitado, e a cabeça deixada em um saco plástico. Ainda ao lado do corpo estava um bilhete com a frase “não roubar” e “nós do crime estamos deixando claro que não iremos mais admitir covardias cometidas por esses justiceiros, seja quem for".
Desde sábado (25), esta é a quarta execução na fronteira. O primeiro homicídio foi do brasileiro Rogério Laurete Buosi, 26 anos, executado a tiros de pistola na casa onde vivia no bairro Defensores Del Chaco, em Pedro Juan Caballero. Ele morava na cidade paraguaia há dois meses.
O segundo caso ocorreu nesta segunda, por volta de meio-dia, no lado paraguaio, onde Jorge Ortega Garcia, 27 anos, foi morto com tiros de fuzil por três matadores que estavam em uma caminhonete Renault, de cor verde. Também na segunda, ocorreu a execução do ex-vereador e empresário Joanir Subtil Viana, 53 anos. Ele foi executado a tiros por volta de 13h30, no centro de Ponta Porã.