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Polícia
26/12/2012 09:19:42
Homem mata irmão e oculta corpo por seis meses em Amambai
Um homem de 34 anos matou o próprio irmão, de aproximadamente 40 anos, com uma paulada na cabeça e escondeu o cadáver por um período de pelo menos seis meses em uma fazenda, em Amambai.

A Gazeta News/LD

\n \n Um homem de 34 anos matou o próprio irmão, de aproximadamente 40\n anos, com uma paulada na cabeça e escondeu o cadáver por um período de pelo\n menos seis meses em uma fazenda, em Amambai.\n \n O crime aconteceu durante uma discussão quando os irmãos, que são\n indígenas, residentes na Aldeia Amambai, em Amambai, trabalhavam em uma\n “empreitada” em uma propriedade rural situada na Rodovia MS-289, trecho que\n liga Amambai a Jutí, a aproximadamente 20 quilômetros da\n cidade, mas o caso só veio à tona nessa segunda-feira, 24 de dezembro, véspera\n de Natal.\n \n Segundo a Polícia Civil de Amambai, que atua no caso, após matar o\n irmão, Adilson Gonçalves Ferreira, de aproximadamente 40 anos, o autor, Luis\n Carlos Fernandes, de 34 anos, teria arrastado a vítima até um barranco, tipo\n erosão, situado em meio a uma mata aos fundos da fazenda e enterrado o corpo.\n \n Após tomar conhecimento do fato, o capitão da Aldeia Amambai,\n Italiano Vasque, contatou a amásia do autor que estava com ele na fazenda na\n época do crime, que teria confirmado o assassinato, porém teria relatado que\n seu amásio teria matado o irmão com golpes de faca.\n \n A Polícia Civil foi acionada e com as informações colhidas junto à\n mulher do acusado, uma indígena de 29 anos, moradora na Aldeia Tey Kuê, em\n Caarapó, chegou ao local do crime e durante as escavações, conseguiu localizar\n a ossada que supostamente seria de Adilson Gonçalves Ferreira.\n \n De acordo com a Polícia Civil, ao ser retido, o acusado, Luis\n Carlos Fernandes teria confessado ter matado o irmão, mas a paulada e não a\n facadas.\n \n Segundo teria relatado o autor à polícia, o crime teria ocorrido\n após um desentendimento entre ele e a vítima. Luis também confirmou ter\n enterrado o corpo do irmão no local onde a ossada foi encontrada.\n \n Como não estava em situação de flagrante, Luis Carlos, que segundo\n informações repassadas a polícia, já teria se envolvido em outros problemas na\n reserva indígena onde reside, inclusive seria suspeito de ter estuprado a\n própria filha, foi indiciado em inquérito por homicídio doloso e ocultação de\n cadáver, ouvido e liberado para responder ao processo em liberdade, como prevê\n a legislação brasileira.\n \n Segundo a Polícia Civil, a ossada foi encaminhada para o IML\n (Instituto Médico Legal) de Ponta Porã para ser periciada. \n \n \n \n \n