Polícia
06/11/2012 09:00:00
Homem tem documentos clonados e delegado alerta como evitar estelionatários
Porém, analisando suas fotos, comentários de amigos e até uma ameaça velada que ele faz à namorada, com um eu te amo escrito com munições de arma de fogo e se você me trair são todas só pra você, dá para conhecer um pouco do seu perfil ameaçador.
Midiamax/LD
\n \n O Representante Comercial, Marcelo Couto Paes, de 29 anos,\n descobriu que seus documentos foram clonados quando as primeiras compras que\n ele não fez começaram a surgir no final do mês de dezembro do ano passado. Até\n hoje, ele ainda é chamado para prestar esclarecimentos sobre este assunto. \n \n O Delegado Fernando Villa de Paula, da Dedfaz (Delegacia\n Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações,\n Falimentares e Fazendários) informou que é importante redobrar os cuidados com\n os documentos pessoais para não se tornar vítima de estelionatários e evitar\n transtornos futuros. \n \n É desnecessário ficar com todos os documentos ao mesmo tempo. No\n dia-a-dia, por exemplo, não precisa da carteira de identidade. A não ser por\n uma questão específica, mas basta a habilitação. Para que andar com o titulo de\n eleitor se não vai usar? E assim por diante, explicou o delegado. \n \n A primeira atitude a tomar quando se perde um documento é fazer\n Boletim de Extravio junto a Polícia Civil, destaca. Além de guardar os\n documentos que não está precisando, outra dica importante é que assim que\n registrar o extravio é bom pedir uma copia dos Boletins para apresentar quando\n necessário, tanto nas instituições financeiras como em lojas. \n \n O delegado explicou que quando a pessoa perde a carteira,\n geralmente perde tudo, facilitando a ação dos golpistas. Segundo Fernando, há\n inúmeras formas de se clonar documentos, mas o mais comum é a partir de algum\n documento original que foi extraviado. \n \n Para fazer uma identidade falsa é necessário o espelho do\n documento verdadeiro. O comum é o falsário fazer diversos documentos a partir\n de um original. Ele se passa pela vítima de extravio, faz outra fotografia e\n apresenta como se o documento fosse dele. Dessa forma, aplica golpes e realiza\n inúmeras compras usando o nome da vítima, explicou o delegado. \n \n Vítima \n \n Marcelo Couto não sabe como seus documentos foram clonados, mas a\n dívida em seu nome chegou a cerca de 10 mil reais entre compras em mercados,\n lojas de departamentos e de construção civil. Sempre estou com o BO (Boletim\n de Ocorrência) para comprovar que o estelionatário utilizou meu nome para fazer\n cadastros e compras, contou. \n \n Em um dos documentos clonados ele pode perceber que o golpista\n manteve a maioria das informações semelhantes ao da sua Carteira de Identidade,\n mudando apenas a data de expedição do documento, o estado de Mato Grosso do Sul\n para Mato Grosso e retirando o nome do pai biológico. \n \n Apesar do golpe, seu nome não ficou inscrito no SPC (Serviço de\n Proteção ao Crédito). Eu corri atrás, fiz Boletim de Ocorrência, liguei para\n os estabelecimentos e fui pessoalmente com cópia do BO. O problema maior não\n eram os cheques, e sim, os crediários que fizeram em meu nome. Mas consegui\n provar que fui a vítima e não tive tanto prejuízo, apenas desperdiço com tempo\n e burocracia, contou Marcelo. \n \n \n \n \n