Polícia
08/03/2012 09:00:00
Jovens são presas após estrangular homem, em aldeia de Dourados
Uma mulher de 24 anos foi presa e uma adolescente de 16 anos foi apreendida em flagrante, suspeitas da morte de um homem de 39 anos, em Dourados.
G1MS/AQ
\n Uma mulher de 24 anos foi presa e uma adolescente de 16 anos foi apreendida em flagrante, suspeitas da morte de um homem de 39 anos, em Dourados. As duas confessaram que mataram a vítima por estrangulamento e amarraram o corpo em uma árvore. O caso aconteceu por volta das 23h30 de quarta-feira (7) na Aldeia Bororó, em Dourados, a 225 km de Campo Grande.
\t Segundo a Polícia Civil, a mulher disse em depoimento que estava sendo chantageada pela vítima, que exigia praticar relação sexual para não contar ao marido dela sobre um caso extraconjugal que ela mantinha com outro homem. A adolescente é amiga dela e resolveu ajudar. \t Depois que o corpo foi encontrado por índios, as duas mulheres - índias guarani - foram identificadas a partir do relato de uma testemunha, que viu a vítima com elas horas antes. \t O delegado responsável pelo caso, Lupércio Degerone Lúcio informou que as suspeitas relataram que, diante de ameaças, teriam incentivado o homem a consumir grande quantidade de álcool, e depois o atraíram para a mata, com a promessa de praticar sexo. \t No local, a mulher teria tirado a blusa que vestia e feito um nó em volta do pescoço da vítima. Depois, cada uma puxou uma ponta da blusa, até matar o homem por asfixia e estrangulamento. Em seguida, as duas amarraram as pontas da roupa na árvore, para simular um suicídio. As duas fugiram, mas foram detidas na casa da mãe de uma delas. \t Em depoimento ao delegado, elas disseram que estavam alcoolizadas quando encontraram o homem e resolveram matá-lo por conta da ameaça. \t As suspeitas foram encontradas na aldeia, na casa da mãe da mulher e confessaram o crime. Elas foram encaminhadas a delegacia, onde prestaram depoimento acompanhadas de agentes da Fundaçãonbsp;Nacional do Índio (Funai)nbsp;e serão indiciadas por homicídio doloso triplamente qualificado, por motivo torpe, meio insidioso (uso de bebida) e emboscada. \t Anbsp;mulher permanece detida na delegacia. A adolescente também já foi ouvida e deverá ser encaminhada a Unidade Educacional de Internação (Unei).\n
\t Segundo a Polícia Civil, a mulher disse em depoimento que estava sendo chantageada pela vítima, que exigia praticar relação sexual para não contar ao marido dela sobre um caso extraconjugal que ela mantinha com outro homem. A adolescente é amiga dela e resolveu ajudar. \t Depois que o corpo foi encontrado por índios, as duas mulheres - índias guarani - foram identificadas a partir do relato de uma testemunha, que viu a vítima com elas horas antes. \t O delegado responsável pelo caso, Lupércio Degerone Lúcio informou que as suspeitas relataram que, diante de ameaças, teriam incentivado o homem a consumir grande quantidade de álcool, e depois o atraíram para a mata, com a promessa de praticar sexo. \t No local, a mulher teria tirado a blusa que vestia e feito um nó em volta do pescoço da vítima. Depois, cada uma puxou uma ponta da blusa, até matar o homem por asfixia e estrangulamento. Em seguida, as duas amarraram as pontas da roupa na árvore, para simular um suicídio. As duas fugiram, mas foram detidas na casa da mãe de uma delas. \t Em depoimento ao delegado, elas disseram que estavam alcoolizadas quando encontraram o homem e resolveram matá-lo por conta da ameaça. \t As suspeitas foram encontradas na aldeia, na casa da mãe da mulher e confessaram o crime. Elas foram encaminhadas a delegacia, onde prestaram depoimento acompanhadas de agentes da Fundaçãonbsp;Nacional do Índio (Funai)nbsp;e serão indiciadas por homicídio doloso triplamente qualificado, por motivo torpe, meio insidioso (uso de bebida) e emboscada. \t Anbsp;mulher permanece detida na delegacia. A adolescente também já foi ouvida e deverá ser encaminhada a Unidade Educacional de Internação (Unei).\n