A Justiça de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) aceitou, na noite deste\n domingo (10), pedido de prisão temporária do casal Natália Mingoni Ponte e\n Guilherme Raymo Longo, mãe e padrasto de Joaquim Ponte Marques, 3, cujo corpo\n foi encontrado hoje no rio Pardo. \n \n Com o encontro do corpo do menino e a confirmação de que ele não morreu\n afogado, a polícia decidiu fazer o novo pedido de prisão, aceito pelo juiz\n plantonista Cássio Ortega de Andrade. \n \n Na última quinta-feira, a Justiça havia negado o primeiro pedido feito pela\n polícia, sob a alegação de que o casal estava auxiliando nas investigações. \n \n De acordo com o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, os dois já foram\n presos. Mas, por motivos de segurança, o destino de ambos não foi informado. \n \n A polícia também aguarda para esta segunda-feira (11) o deferimento do\n pedido de quebra do sigilo telefônico do casal, feito na última sexta-feira. \n \n O corpo do garoto, desaparecido desde a última terça-feira (5) em Ribeirão\n Preto (a 313 km de São Paulo) foi encontrado no início da tarde deste domingo\n (10) no rio Pardo. \n \n O corpo foi achado a 150 quilômetros de Ribeirão Preto. \n \n Uma das hipóteses levantadas pela Polícia Civil é que ele tenha sido atirado\n no córrego Tanquinho, que fica a 200 metros da casa da família de Joaquim e, de\n lá, tenha sido levado até o ribeirão Preto, que é afluente do Pardo. \n \n O corpo de Joaquim foi achado pelo dono de uma propriedade rural da cidade,\n que avisou o Corpo de Bombeiros. \n \n A polícia e o Ministério Público veem indícios da participação da mãe e do\n padrasto no caso. Ambos negam. Neste domingo, Natália limitou-se a afirmar que\n "é muito inocente".\n \n \n