\n \n O\n traficante Luiz Fernando Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi proibido pela\n Justiça de ter acesso à internet para fazer à distância o curso de gestão\n financeira da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).\n \n Ele\n cumpre pena no presídio federal de segurança máxima de Porto Velho (Rondônia) e\n formulou pedido para ter acesso à internet por três horas por semana, durante\n dois anos. Por unanimidade, o pedido foi negado pelo TRF 3 (Tribunal Regional\n Federal da 3ª Região).\n \n A\n defesa do traficante alegou que o preso tem direito ao ensino dentro da\n penitenciária e que a educação contribui para a ressocialização do condenado.\n Os advogados cobravam das autoridades a criação de meios para que Beira-Mar\n tivesse acesso à rede. O pedido já havia sido indeferido pela 5ª Vara Federal\n de Campo Grande. Entre 2007 e 2010, o traficante cumpriu pena no presídio\n federal da Capital.\n \n No\n parecer, a PRR 3 (Procuradoria Regional da República da 3ª Região) destacou que\n “o acesso dos presos de alta periculosidade à internet é completamente\n inviável, tendo em vista as próprias condições do regime que cumprem a pena, em\n presídio de segurança máxima. O acesso à internet permitiria que o preso se\n comunicasse livremente com qualquer pessoa, possibilitando que continue a\n comandar a organização criminosa e determinar o cometimento de toda sorte de\n delitos”.\n \n Como\n alternativa, a Procuradoria propôs aos advogados que solicitassem à instituição\n de ensino a gravação das aulas.\n \n \n \n \n