CGN/LD
A PMA (Polícia Militar Ambiental), durante a Operação Protetor Biomas, realizada ontem (17) na região de Aral Moreira, autuou uma madeireira em R$ 18,6 mil por armazenar madeira de espécies nativas sem a devida documentação que comprovasse a origem do produto florestal.
A fiscalização aconteceu no final da tarde, em uma fazenda localizada a aproximadamente 25 km da cidade. No local, os agentes encontraram 83 toras de madeira, somando cerca de 62 m³, armazenadas em um galpão nos fundos da madeireira.
As espécies identificadas pelo agentes incluíam árvores como piúva, cedro, faveiro, canafístula, jatobá e angico, todas pertencentes à flora nativa.
Segundo a PMA, a empresa responsável pela propriedade foi autuada por manter madeira de origem nativa sem autorização do órgão ambiental competente. Além da multa de R$ 18,6 mil, toda a madeira foi apreendida, mas ficou sob a guarda da empresa, que foi nomeada fiel depositária do material.
Operação -A operação faz parte de um esforço contínuo de fiscalização ambiental que busca coibir práticas de desmatamento ilegal, um dos principais fatores de degradação dos biomas brasileiros, como o Cerrado e a Mata Atlântica.
De acordo com a PMA, essas atividades predatórias são responsáveis por desequilíbrios ecológicos e contribuem para crises ambientais, como mudanças nos regimes de chuvas e aumento da temperatura global.
Em nota, a PMA também destacou a importância de manter a vegetação nativa preservada no Estado. "Ressaltamos que a vegetação nativa desempenha um papel crucial na regulação do clima e dos regimes de chuva, além de ser essencial para a manutenção da fauna silvestre, aspectos fundamentais para a sustentabilidade e o equilíbrio ecológico, especialmente diante das emergências climáticas que enfrentamos", reforçou o órgão.